Há pouco tempo, foi inventado um dispositivo que ajudará as pessoas com algum tipo de paralisia a voltar a andar. Nós, do Incrível.club, ficamos muito impressionados com esta invenção e achamos interessante divulgar detalhes sobre este dispositivo tão pequeno capaz de mudar o destino de tantas pessoas.
A invenção se chama ’interface da medula’, e é um implante super pequeno que contém dois chips. A interface foi inventada por cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausana (EPFL), na Suíça. Eles conseguiram reestabelecer a habilidade de caminhar em macacos paralisados. Após duas semanas da lesão, eles já estavam correndo.
Como funciona?
Todos os movimentos são impulsos nervosos. Quando queremos nos levantar, nosso cérebro envia um sinal através da medula espinhal para os músculos e eles dão a ’ordem’ para que nos levantemos.
A paralisia é o resultado de um trauma da medula espinhal e dos nervos. Isso não significa que os sinais não possam ser transmitidos do cérebro ao resto do corpo (por exemplo, as pernas). Quando mais alta for a lesão na coluna, maior a paralisia.
A paralisia é o resultado de um trauma da medula espinhal e dos nervos. Isso não significa que os sinais não possam ser transmitidos do cérebro ao resto do corpo (por exemplo, as pernas). Quando mais alta for a lesão na coluna, maior a paralisia.
Na pesquisa com os macacos (que foi publicada na respeitada revista Nature), foi usado um dispositivo cuja interface contém dois chips. O primeiro fica na parte motora do cérebro, justamente onde são tomadas as decisões sobre o movimento.
Nas pessoas com paralisia, o cérebro continua enviando sinais para os músculos, mas eles nunca chegam. É como se alguém tivesse cortado o cabo de eletricidade de uma televisão. O cabo ainda poderia transmitir a corrente elétrica, mas isso não acontece.
O primeiro chip serve como receptor destes sinais. Em seguida, por meio de uma rede inalâmbrica os sinais são enviados ao segundo chip, localizado na área da lesão. Ou seja, onde o sinal não passa em função da lesão. O sinal de um chip ao outro passa através de um computador que o codifica e o envia aos nervos. Esta interface reestabelece o trabalho do sistema nervoso e a transmissão de um sinal nervoso, que permite o movimento.
Nas pessoas com paralisia, o cérebro continua enviando sinais para os músculos, mas eles nunca chegam. É como se alguém tivesse cortado o cabo de eletricidade de uma televisão. O cabo ainda poderia transmitir a corrente elétrica, mas isso não acontece.
O primeiro chip serve como receptor destes sinais. Em seguida, por meio de uma rede inalâmbrica os sinais são enviados ao segundo chip, localizado na área da lesão. Ou seja, onde o sinal não passa em função da lesão. O sinal de um chip ao outro passa através de um computador que o codifica e o envia aos nervos. Esta interface reestabelece o trabalho do sistema nervoso e a transmissão de um sinal nervoso, que permite o movimento.
Os pesquisadores dizem que a nova invenção será muito mais barata que as usadas até hoje em dia. "Estamos esperando com muita ansiedade o momento em que possamos provar o nosso trabalho em milhares de pessoas que sofreram algum tipo de acidente que as tirou a capacidade de serem fisicamente ativas", dizem os cientistas da EPFL
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