A perspectiva faz toda a diferença. Quanto mais ampliamos os nossos horizontes, mais possibilidades temos de perceber as nossas limitações.
O budismo usa o termo “origem dependente” (Engui ) para descrever relações simbióticas. Nada nem ninguém existe em isolamento. Cada existência individual atua para produzir no ser o ambiente no qual, em troca, mantém todas as outras existências. Todas as coisas, mutuamente apoiadas e relacionadas, formam um cosmos vívido, o que a moderna filosofia poderia denominar um todo semântico.
O budismo expõe a relação entre a vida humana e seu meio ambiente ( Esho Funi). Um ser vivo e seu ambiente são dois fenómenos independentes, porém unos em sua existência fundamental.
In “O Budismo Mahayana e a Civilização do Século XXI ”, discurso do presidente Dr. Daisaku Ikeda na Universidade de Harvard, 24 de setembro.
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