Cidad´ave
Meu chão de sementes, celeiro urbano
Continuamos a ver manhãs verdadeiras
mais os relógios incertos
E continuamos juntos nas cidades
de todas as noites que se oferecem
se estes bicos são os teus lábios,
se o meu canto adocica o teu fugir
se as tuas asas são as minhas,
Este papel na vida não somos nós?
Por João Soares , 22-09-2014
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