Nestas legislativas e pelo que vi nos programas dos principais partidos não falam em transversalidade. Que pena...é mais do mesmo e a situação ambiental e sustentabilidade adiadas.
Leonardo Boff (teólogo da Libertação, escritor, professor e conferencista, doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior. Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística) diz o seguinte e eu concordo: "desenvolvimento sustentável não é uma panacéia, mas um placebo. Persistir em aplicá-lo, é enganar o paciente, talvez, matá-lo. É o que tememos com a biosfera. Entender tal equívoco é entender o por quê do impasse na Cúpula da Terra no Rio-92 e agora em Joanesburgo-2002. A categoria mestra é sustentabilidade e não desenvolvimento. Precisamos a Terra, a sociedade e a vida humana sustentáveis. Em seguida o desenvolvimento. É o que os senhores do desenvolvimento (in)sustentável não entendem. O Titanic está vazando água por todos os lados. Não temos tempo a perder. Importa despertar senão pode ser tarde demais. Isso não é ser apocalíptico, mas simplesmente realista."
O nosso país, tem ainda em potência, património ambiental para sermos criativos e encetarmos uma tarefa nesse objectivo: SUSTENTABILIDADE e isso só se consegue na TRANSVERSALIDADE de políticas: saúde ambiental; urbanismo ecoconstruído, ecosolidariedade, fiscalidade ecológica, empresas ecológicamente competitivas, educação ambiental, ecotecnologias, etc.
Fica o apelo.
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