Estive com os fundadores da Agrobio, em Portugal e acompanho desde sempre o movimento, crítico da lógica industrialista e intensivismo agrário, do regadio e do uso a esmo de pesticidas e derivados.
Claude Aubert conta-nos neste livro a história do movimento (sobretudo em França) e dá-nos todo o argumentário que usamos e reforça-o.
Analisa também as diversas tipologias de referência agrícola e é um defensor acérrimo da agroecologia.
Portugal precisa de mais, muito mais. Os nossos escassos 7% de agricultura biológica são uma pobreza franciscana.
Notável ainda e registo o capítulo sobre o azoto e os nitratos, tema complexo sobre o qual ele discorre com grande mestria e conhecimento.
Uma excelente iniciativa, esta edição, que devia estar nas mãos de todos, todos os ministros! E agentes do Estado!
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