terça-feira, 11 de outubro de 2022

Das cassetes à música "rápida"

Também eu de vez em quando gosto de regressar ao passado. Desta feita a revisitar algumas das velhinhas cassetes que fazem parte da minha vida. E para compor o ramalhete houve uma fase em que as capas eram pintadas a lápis de cor ou a aguarelas. Manias que fizeram parte desta "militância".
Na foto encontramos Pixies, Coil, Dead Can Dance, Peter Nooten, Kodagga, Front Line Assembly, Clan of Xymox, Kitchens of Distinction, Sonic Youth, Cocteau Twins, Test Department e Front 242.


Era todo um ritual que se perdeu com estas modernices da música transformada em "zeros e uns" e esse ritual consolidava os nossos conhecimentos e descobertas musicais. Por causa dos "zeros e uns" a mim acontece-me ouvir alguma coisa nova e no dia seguinte não recordar o que era ou como se chamava. A música tornou-se volátil!

Há demasiada informação, com estas novas tecnologias; e demasiada informação, cria por vezes, desinformação; enquanto que no passado, um disco, por exemplo, era gerido ou ouvido de uma forma bem diferente, e acompanhava-nos por muito tempo, e mesmo ao longo das nossas vidas, e ficava dentro de nós; ao contrário de hoje em dia, que a música se tornou descartável, tal como tantas outras coisas. Enfim; são os tempos modernos e temos que nos adaptar, e optar por escolhas criteriosas.

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