Em 2018, o programa de TV FAPAS EM AÇÃO tratou do problema dos últimos cavalos selvagens da Europa e talvez dos mais numerosos do mundo. Agora eles são atuais, estão em perigo de extinção, perseguidos por administrações e criminosos.
A perda do patrimônio biológico na Espanha é constante e sempre sob o guarda-chuva de dois elementos, o administrativo e o penal, que às vezes se unem e geram esse binômio impossível de anular. Quando uma administração não quer proteger um bem ambiental, a mão negra do crime recai sobre ele, aproveitando-se da circunstância, aproveitando-se dela e colocando em risco a sobrevivência ambiental.
É o caso dos garranos, os últimos cavalos selvagens, habitantes da Galiza, norte de Portugal e algumas montanhas no oeste das Astúrias.
Se você quiser ver o vídeo FAPAS, clique no LINK.
O problema de sobrevivência desses cavalos é grave, por isso diante do silêncio das administrações, uma boa informação é importante.
O jornal digital El Español acaba de publicar uma magnífica reportagem investigativa assinada pela jornalista Irene Asiaín que põe o dedo no problema da conservação deste magnífico patrimônio biológico espanhol.
Como se fosse um filme do oeste americano, o trabalho de investigação jornalística expõe as tramas de ladrões, máfias e corrupção que cercam o mundo desses cavalos selvagens, incluindo os negócios de cobrança nas Astúrias por danos falsos de lobos, algo que, longe de ser investigado pelas administrações, neste caso o das Astúrias, ou o protege ou faz vista grossa, colocando o lobo como o bandido que deve ser exterminado.
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