O governo brasileiro lançou o Programa de Proteção e Combate de Desmatamento da Amazônia (PPCDAM), prevendo ações como presença mais constante na região, parceria da Polícia Federal, Ibama e demais instituições em operações de combate à exploração ilegal da floresta, monitoramento por satélite (o que inclui o acordo de cooperação com a Jaxa), entre outras.
Com o PPCDAM, os infratores mudaram a dinâmica. Deixaram de explorar grandes áreas de uma só vez, pulverizando os cortes (80% dos desmatamentos detectados em 2010 eram em áreas menores de 50 hectares).
Também anteciparam o corte da floresta para o início do ano, reduzindo a atividade na época seca (de julho e dezembro) para fugir ao olhar dos satélites ópticos que tinham a capacidade de detecção reduzida quando havia muitas nuvens. Esse problema pode ser contornado com o satélite ALOS. O diretor-executivo da Jaxa fic.ou impressionado com o aproveitamento das imagens do satélite japonês.
Por usar sistema de radar, o satélite japonês conseguia capturar imagens de áreas florestais devastadas, independente da quantidade de nuvens, complementando as informações obtidas por outros satélites empregados no monitoramento da Amazônia.
A partir das imagens do ALOS, técnicos do Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama identificaram mais de 2 mil polígonos de desmatamento em dois anos de análise de imagens de radar.
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