Estudos de Eagly e Wood (2012) mostram que diferenças entre homens e mulheres derivam principalmente de papéis sociais e contextuais, enquanto Hyde (2005) demonstra que as semelhanças psicológicas entre os sexos superam largamente as diferenças, contrariando explicações biológicas para desigualdades. Fine (2010) reforça que não há evidência sólida de que capacidades cognitivas inatas expliquem disparidades sociais. Organizações internacionais, como o World Economic Forum (2024), a UNESCO (2019) e a OMS, também identificam que desigualdades persistentes resultam de fatores estruturais e económicos, não naturais. Assim, o consenso académico indica que a desigualdade de género é socialmente construída e carece de qualquer justificação científica.

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