Era apanágio da IL tecer duras críticas (e valiosas) contra o nepotismo no PS. Afinal? O membro da Comissão Executiva e atual líder parlamentar da Iniciativa Liberal contratou a esposa Mónica Coelho através de uma empresa que terá sido criada para este efeito. Em causa está a empresa Proposta Emergente Unipessoal Lda. e, apesar de não ser detentor de capital, Rodrigo Saraiva declarou à Assembleia da República ter interesse nesta sociedade. A Proposta Emergente Unipessoal Lda. foi fundada assim que o partido teve financiamento público, a partir de 6 de janeiro de 2020, e tem prestado serviços ao partido desde essa data até 2022, altura em que foi liquidada.
Os casos de relações familiares entre quadros da IL não ficam por aqui. Também Francisco Simões (coordenador do núcleo territorial de Almada e membro do conselho nacional ) conta com uma ligação com Joana Cordeiro (atual deputada e candidata vogal da comissão executiva), assim como Maria Malhão (membro do núcleo de Lisboa) e Bruno Mourão (tesoureiro do conselho executivo e candidato vogal do conselho executivo) e de Pedro Almeida (vogal do conselho executivo e também candidato ao mesmo cargo) com Eunice Quintas (coordenador do do núcleo territorial de Loures e membro do conselho nacional). O mesmo acontece com Ana Martins (vogal do conselho executivo e Jorge Teixeira (assessor na Assembleia da República) e com Patrícia Gilvaz (deputada da Assembleia da República e coordenadora territorial de Matosinhos) e João Figueiredo (membro do conselho nacional e coordenador do núcleo territorial de Gondomar).
Na lista de Carla Castro é também conhecida a sua ligação com Filipe Charters de Azevedo, autor do livro «Uma nova Lei de Bases da Saúde: uma proposta liberal».
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