segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Alagoas Brancas- um fim desolador


1- Ajude-nos a travar a destruição das Alagoas Brancas Começou há dias a destruição das Alagoas Brancas em Lagoa, no Algarve, pondo em risco não só os valores naturais locais mas também a própria segurança da população face a cheias e enxurradas. Para contestar esta ação ilegal, convocámos, juntamente com as organizações não-governamentais Associação Almargem, A Rocha Portugal, GEOTA, FAPAS, Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Sociedade Portuguesa de Ecology (SPECO), Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, e ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, e o movimento de cidadãos pelas Alagoas Brancas, uma marcha de protesto para o próximo sábado, 22 de outubro de 2022, às 17h, no Largo do Auditório Municipal Carlos do Carmo, em Lagoa.

Mesmo que não possa juntar-se à manifestação, pode ajudar a travar este atentado ambiental juntando-se aos mais de 6.650 cidadãos que já assinaram a petição pública contra a destruição das Alagoas Brancas: Assine e divulgue a petição.

2- Em defesa dos cágados, tribunal manda parar empreendimento nas Alagoas Brancas O Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé considerou procedente a providência cautelar interposta pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN) no passado dia 7 de Novembro e determinou a suspensão imediata dos trabalhos de construção de uma nova superfície comercial na zona das Alagoas Brancas, no concelho de Lagoa, acaba de anunciar aquele partido em comunicado.

3- Alagoas Brancas: quando a vida pode ser substituída por um retail park  As máquinas de construção foram obrigadas a parar, mas quem se aproximar das Alagoas Brancas, na cidade de Lagoa, no Algarve, confronta-se com um cenário desolador, de um espaço natural que está sob ameaça. Muita vegetação foi retirada e, apesar de já não haver máquinas no terreno, ficaram montes de terra revolvida, lixo disperso e novas acumulações de água que desnaturalizaram parte daquela zona húmida. É necessário olhar para lá da frente lamacenta para começar a observar, à distância, o movimento que atraiu pela primeira vez o biólogo alemão Manfred Temme às Alagoas Brancas, há quase 15 anos.

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