E lá na proa, lá no ponto em que o mar se divide para deixar passar o corpo audacioso dos navios, ficamos a olhar para as vagas e para o vento, para a luz e para o céu - para esta vida larga do oceano que apaga as saudades da terra, que desmancha todas as pequenas tristezas, e imprime no espírito a ambição de um grande sonho para além do mundo e dos homens, superior a todas as fragilidades mortais.
Cecilia Meireles
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