As burcas, a islamofobia, o ataque ao "estrangeiro".
1º - Não é permitido em Portugal, andar com a cara tapada. Esta lei do Chega, é apenas apontar dedos a muçulmanos.
2º -Em Portugal a Lei da Sharia não é reconhecida, logo o uso destas indumentárias não se admite, pois os nossos costumes assim não o obrigam.
3º-Não tem havido multas, nos casos de motards com lenços a ver-se só os olhos, ou gorros encapuzados (se calhar para fins de assalto, ou diversão, apenas)
4º - Ainda nos anos 60, do séc. XX, as mulheres portuguesas cobriam-se de véus: coca, capelo e biocos. Enfim.
Sejamos claros e honestos!
Esta crise do ódio é insana e entramos em insegurança e medo do outro.
Um livro muito bom que acabei de ler e aconselho.
A Primeira Biblioteca da Humanidade
Quando arqueólogos victorianos escavaram uma colina no Iraque, fizeram uma descoberta extraordinária: uma das mais antigas coleções de conhecimento alguma vez vistas — a biblioteca do rei assírio Assurbanípal, governante do império mesopotâmico no século VII a.C. Após a sua morte, rivais vingativos reduziram a biblioteca a cinzas; no entanto, os textos, gravados em tabuinhas de argila, foram cozidos e preservados pelo calor das chamas. Enterradas durante milénios, estas tabuinhas estavam cinzeladas em cuneiforme: a primeira linguagem escrita do mundo.
Mais de metade da História da Humanidade está redigida em cuneiforme, mas, actualmente, apenas algumas centenas de pessoas conseguem lê-lo. Neste livro fascinante, a assirióloga Selena Wisnom conduz-nos numa viagem por esta extraordinária biblioteca, dando vida à antiga Mesopotâmia e ao seu povo. Através dela, descobrimos a primeira grande civilização da Humanidade — o berço da matemática, da astronomia e dos primeiros sistemas bancários, do direito e da literatura. Foi uma cultura que influenciou os antigos gregos e cujos mitos foram precursores de histórias bíblicas — em suma, uma civilização sem a qual a nossa vida actual seria irreconhecível.

1 comentário:
Concordo, o debate sobre burcas e niqab em Portugal é mais discurso de ódio do que questão real.
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