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Um estudo publicado na revista científica “Environmental Research Letters” mostra que aproveitar todo o espaço disponível nos telhados para a instalação de painéis solares pode permitir que as escolas atendam a até 75% das suas necessidades de eletricidade e reduzir a pegada de carbono do setor educacional em cerca de 28%.
Esta análise incidiu na realidade norte-americana, mas a sua lógica é transponível para outros mercados como o nosso.
O estudo pode ser consultado aqui.
O estudo refere ainda que os painéis solares poderiam ajudar as escolas a colocarem de lado o abastecimento a redes alimentadas por fábricas de gás natural e carvão que produzem partículas, dióxido de enxofre e óxidos de azoto – poluentes atmosféricos que contribuem para a poluição e para as chuvas ácidas, além das graves consequências que induzem na saúde, designadamente em ataques cardíacos e na redução da função pulmonar.
Redirecionar verbas para outros fins
Nos EUA, os custos de energia gastos por muitas escolas em muitos distritos são substanciais, perdendo apenas para os salários.
O documento sugere que os investimentos em projetos solares adequados – com os incentivos certos dos Estados – poderiam libertar o dinheiro necessário nos orçamentos das escolas para outros fins.
O “paper” científico refere que no caso dos EUA, os Estados mais solarengos do Texas, Califórnia e Florida estão entre os que maior potencial têm de gerar eletricidade a partir de painéis fotovoltaicos montados nos telhados das escolas. Aponta o estudo: praticamente 90% das instituições de ensino têm espaço nos seus telhados para receber uma instalação solar.
Na opinião da especialista Inês Azevedo, uma das autoras do estudo e co-diretora do Centro de Clima e Energia da Carnegie Mellon e que, em julho, integrará a faculdade de Stanford, esta evidência trazida a lume deixa claro que “há um argumento para aumentar o nível de incentivos para reforçar a adoção de painéis solares por parte do setor educacional”.
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