quarta-feira, 10 de julho de 2019

“Arquitectura orgânica” de Frank Lloyd Wright classificada como património mundial pela UNESCO

Fonte aqui

Portugal conta desde domingo com mais dois monumentos classificados como património cultural mundial. No mesmo dia, a UNESCO incluía mais uma alínea nessa reputada lista: oito edifícios do arquitecto norte-americano Frank Lloyd Wright passam agora a estar equiparados ao Palácio Nacional de Mafra, ao Bom Jesus de Braga ou à Grande Muralha da China e à Antiga Babilónia. É a primeira vez que a UNESCO reconhece a arquitectura moderna norte-americana.

A obra de Frank Lloyd Wright (1867-1959) junta-se assim à do arquitecto Le Corbusier na lista de património mundial, que também já integra o impacto do movimento Bauhaus, por exemplo.

Nos últimos dias, dezenas de novos sítios foram classificados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, entre os quais a região brasileira de Paraty ou a cidade de Jaipur, na Índia. Uma das novas entradas é “a arquitectura do século XX de Frank Lloyd Wright”, materializada em oito edifícios sitos nos EUA e criados na primeira metade do século XX. 

Desse pacote constam as casas Fallingwater (construída sobre uma cascata na Pensilvânia entre 1936 e 39), Herbert and Katherine Jacobs House (Wisconsin), Hollyhock (onde hoje funciona um centro de artes em Los Angeles) ou Frederick C. Robie House (Chicago). À cabeça está o Unity Temple, em Oak Park, nos arredores de Chicago (estado do Illinois). Mas a lista inclui naturalmente o emblemático Museu Guggenheim de Nova Iorque (1959), uma das obras que simbolizam o estilo de Wright para o grande público mas que não revela a versatilidade da sua linguagem plástica dos seus anos modernos, e as duas casas-complexo Taliesin — a original, no Wisconsin, e Taliesin West, no Arizona.

Sem comentários: