Fonte aqui |
Portugal conta desde domingo com mais dois monumentos classificados como património cultural mundial. No mesmo dia, a UNESCO incluía mais uma alínea nessa reputada lista: oito edifícios do arquitecto norte-americano Frank Lloyd Wright passam agora a estar equiparados ao Palácio Nacional de Mafra, ao Bom Jesus de Braga ou à Grande Muralha da China e à Antiga Babilónia. É a primeira vez que a UNESCO reconhece a arquitectura moderna norte-americana.
A obra de Frank Lloyd Wright (1867-1959) junta-se assim à do arquitecto Le Corbusier na lista de património mundial, que também já integra o impacto do movimento Bauhaus, por exemplo.
Nos últimos dias, dezenas de novos sítios foram classificados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, entre os quais a região brasileira de Paraty ou a cidade de Jaipur, na Índia. Uma das novas entradas é “a arquitectura do século XX de Frank Lloyd Wright”, materializada em oito edifícios sitos nos EUA e criados na primeira metade do século XX.
Desse pacote constam as casas Fallingwater (construída sobre uma cascata na Pensilvânia entre 1936 e 39), Herbert and Katherine Jacobs House (Wisconsin), Hollyhock (onde hoje funciona um centro de artes em Los Angeles) ou Frederick C. Robie House (Chicago). À cabeça está o Unity Temple, em Oak Park, nos arredores de Chicago (estado do Illinois). Mas a lista inclui naturalmente o emblemático Museu Guggenheim de Nova Iorque (1959), uma das obras que simbolizam o estilo de Wright para o grande público mas que não revela a versatilidade da sua linguagem plástica dos seus anos modernos, e as duas casas-complexo Taliesin — a original, no Wisconsin, e Taliesin West, no Arizona.
Sem comentários:
Enviar um comentário