Existem registos de “comestibilidade” para pelo menos 25% das cerca de 4000 espécies de plantas em Portugal. Ou seja, em alguma parte do mundo onde a mesma espécie existe, alguma parte da planta (raíz, folhas, fruto, etc.) é, ou já foi, consumido, quotidiana ou excepcionalmente, como em alturas de privação de outros alimentos.
Determinei este número através de uma busca sistemática de cada espécie da flora portuguesa em 3 bases de dados de Etnobotânica: Plants for a Future (PFAF), Famine Foods e Food Plants International. A imagem seguinte mostra o aspecto do topo da tabela resultante dessa análise, com as espécies de maior qualidade como alimento humano (segundo a avaliação da Plants for a Future).
Clica para ampliares |
A tabela inclui as seguintes colunas:1. Nome da espécie;
2. Link para a ficha na base de dados “PFAF”;
3. Nota para o uso alimentar da PFAF (0-5);
4. Nota para uso medicinal da PFAF (0-5);
5. Presença na (e link para) base de dados “Famine Foods“;
6. Presença na base de dados “Food Plants International“;
7. Nome comum.
2. Link para a ficha na base de dados “PFAF”;
3. Nota para o uso alimentar da PFAF (0-5);
4. Nota para uso medicinal da PFAF (0-5);
5. Presença na (e link para) base de dados “Famine Foods“;
6. Presença na base de dados “Food Plants International“;
7. Nome comum.
Este é um tema que me é muito caro. Estou convencido de que a valorização comercial de algumas destas espécies pode ser importante para a sua conservação. Se algum leitor tiver interesse em saber mais a este respeito, contacte-me pelo Alfarrobista
Sem comentários:
Enviar um comentário