As Girafas de Dubous são petróglifos neolíticos de artistas desconhecidos no lado oeste das Montanhas do Ar, no centro-norte do Níger. Acredita-se que as esculturas tenham sido feitas entre 6.000 e 8.000 a.C., durante o Período Húmido Africano, quando a região era menos árida e o Saara era uma vasta savana.
Estes petróglifos estão uma região remota do deserto de Saara, conhecida como o Deserto de Tenere, que traduzido, significa o lugar onde não existe nada. O local chamado Dabous está a meio caminho de Agadez e Arlit, no Níger.
Estes são os maiores petróglifos conhecidos de animais no mundo.
As esculturas de girafas foram registadas pela primeira vez pelo arqueólogo francês Christian Dupuy em 1987 e documentadas por David Coulson em 1997 durante uma expedição fotográfica ao local.
Um dos membros da expedição é o Dr. Jean Clottes, membro da Bradshaw Foundation, uma organização que se dedica à proteção e preservação desse petroglifo.
As esculturas têm 6 metros de altura e consistem em duas girafas esculpidas na rocha de Dabous com uma grande riqueza de detalhes. Dabous Rock está localizado na encosta de um pequeno afloramento rochoso de arenito no sopé inicial das Air Mountains. Uma das girafas é macho, enquanto a outra, menor, é fêmea.
Nos arredores, foram encontradas 828 imagens gravadas nas rochas, incluindo 704 animais (gado, girafas, avestruzes, antílopes, leões, rinocerontes e camelos), 61 humanos e 17 inscrições entifinâgh (sistema de escrita muito antigo usado pelos númidas no norte da África desde a Antiguidade).
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