A dendrocronologia é um método científico de datação que determina a idade das árvores e investiga as variações climáticas ao longo do tempo com base nos anéis de crescimento encontrados no tronco das árvores.
Este termo tem raízes no grego antigo. “Dendron” significa “árvore”, “khronos” refere-se a “tempo” e “logos” significa “conhecimento”.
Esses anéis representam o crescimento anual da árvore e podem ser usados para entender as condições climáticas e ambientais passadas. Um anel mais fino pode realmente significar que a planta passou por um ano de seca ou frio extremo que limitou o seu crescimento. A Dendrocronologia é então usada no campo da climatologia para estudar o clima do passado e seus efeitos no meio ambiente (falamos de Dendroclimatologia). Dessa forma, é possível compreender as consequências das futuras mudanças climáticas no meio ambiente.
Essa técnica foi criada e aprimorada por A. E. Douglass, o fundador do Laboratório de Pesquisa de Anéis de Árvores da Universidade do Arizona.
A dendrocronologia encontra aplicações em arqueologia, história da arte e património. É usada em particular para identificar monumentos ou obras de arte (um retábulo, por exemplo) da madeira que foi usada no seu projeto. Para citar apenas um, o estudo dendrocronológico da estrutura da catedral de Notre-Dame de Paris permitiu-nos aprender mais sobre a história da construção do ilustre edifício.
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