A biofilia é o amor (philia) à vida (bio).
Este termo foi popularizado por Edward Osborne Wilson, num livro com o mesmo nome publicado pela Harvard University Press 1984. No seu livro, Wilson descreve a biofilia como uma tendência natural a voltarmos nossa atenção às coisas vivas.
Erich Fromm usa o conceito de biofilia como sendo o inverso de necrofilia, enquanto que outros autores opõem biofobia a biofilia.
Entende-se como Filia um sentido de satisfação, necessidade, e não de "amor", como o necrófilo só sente satisfação sexual quando tem relações com defuntos; portanto a biofilia, seria a necessidade ou satisfação pela vida, que também compreende a "natureza" já que Biologia é o estudo da vida e não da natureza, lógico que a vida só é possível pela natureza, mas quando fala-se em amor pela natureza, parece exterioridade como não fazendo parte da constituição psíquica do homem. A biofilia de acordo com Suzuki 2005, no seu documentário Suzuki Speaks da Avanti Pictures - Canadá- diz que para sermos plenamente humanos temos que nos ligar a outras espécies, pois dependemos delas.
Timothy Beatley, enfatiza a conexão emocional do homem com a natureza e desenvolve a ética de conservação através de um complexo de regras de aprendizagem – somos mais generosos na presença da natureza.
Jana Krčmářová faz uma revisão do livro de Edward Wilson. Pode ler aqui
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