Precisamente domingo, 10 de Julho, fez 10 anos que um português, Fernando Pereira foi vítima de um atentado perpretado pelas entidades francesas, pelo próprio Mitterand, contra o navio Rainbow Warrior da Greenpeace.Tinha 18 anos de idade e estava no primeiro ano da licenciatura em Biologia.A notícia veio célere e correu o mundo de choque.Já tinha muitas certezas, ma depois deste horrendo atentado, tive a certeza que podemos também ser construtores do arco-íris...I still follow.
E,no entanto,mesmo depois de Chernobyl, deste atentado, dos perigos dos resíduos nucleares, da paragem de construção de mais centrais nucleares, dos perigos do terrorismo, eis que como um arrastão falou-se outra vez do nuclear como solução energética para o nosso País.
Num excelente texto de Maria Teresa Goulão, no Jornal de Negócios, exponho apenas este extracto que me parece o mais importante.
Quase me atreveria a dizer que este é o pior passivo ambiental português. Em 23 de Fevereiro de 2005, o prof. Veiga Simão entregou ao secretário de Estado da Inovação, o Relatório Final do Plano Nacional de Protecção Radiológica e Segurança Nuclear, que foi elaborado numa comissão conjunta interministerial. Aí estão todos os pontos nos is: que a gestão dos resíduos radioactivos é labiríntica, que temos um processo notificação do incumprimento da Comissão sobre o desrespeito das normas de protecção radiológica e sobre as minas de urânio; que existem cerca de 377 minas desactivadas ou abandonadas, sendo cerca de 50 de urânio; que o urânio armazenado na Urgeiriça é de 120 toneladas; que o Programa, de Outubro de 1999, para a requalificação das minas de urânio tem sido adiado incompreensivelmente, e que os problemas relacionados com o encerramento das minas de urânio permanecem sem soluções convincentes.
Façamos pois brilhar o arco-íris das energias limpas entre nós e não nos deixemos arrastar por choques nucleares!
Amor na Paz!
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