terça-feira, 29 de novembro de 2022

G20: agora, já é às claras



Há duas semanas realizou-se a reunião anual do G20, em Bali, com a participação dos inefáveis e não-eleitos Klaus Schwab e Bill Gates, todos vestidos ao melhor estilo de ditadores comunistas.

Os líderes das 20 maiores economias do Mundo, coadjuvados pelas duas luminárias, assinaram o seguinte compromisso, muito bem sintetizado por Kit Knightly no OffGuardian:

1 – Alterar a produção e distribuição de alimentos;
2 – Incrementar a dependência global de fontes de energia “renováveis”;
3 – Aumentar a vigilância e a censura da “desinformação” na Internet;
4 – Introduzir moedas digitais programáveis dos Bancos Centrais;
5 – Introduzir passaportes digitais de vacinas, com base “na experiência” da putativa pandemia covid-19.

Enquanto andávamos todos distraídos com os dislates do prócere máximo da República, com a reconquista de Kherson pelas tropas ucranianas e com o míssil “russo” na Polónia, os principais líderes mundiais, com base nas ordens dos não-eleitos Klaus Schwab e Bill Gates, discutiam, combinavam e publicavam os seus planos para o Governo Mundial.

Os participantes destes encontros globais já não escondem os seus planos. Desde a putativa pandemia que os seus planos maquiavélicos para o futuro da Humanidade são públicos e contêm todos os detalhes que nos esperam.

Antes de me debruçar sobre os detalhes do compromisso, importa mencionar novo lema: “Recuperar Juntos, Recuperar Mais Forte”, isto depois do infame “Reconstruir Melhor”. O colectivo acima do indivíduo, tal como uma utopia socialista, onde cada membro não é mais do que uma peça da engrenagem para rumar à “Terra Prometida”.

Daqui a uns meses estarão todos em uníssono a repetir “Recuperar Juntos, Recuperar Mais Forte”, incluindo o fugitivo do pântano nas Nações Unidas.

Vamos então ao compromisso do G-20; em sequência da “Cimeira do Clima”, a COP27, onde se falou de “agricultura alternativa” – carne cultivada em laboratório e produção em massa de insectos para alimentação humana-, o documento volta a debruçar-se sobre o tema:

“Vamos tomar mais acções coordenadas para enfrentar os desafios da segurança alimentar, incluindo aumentos de preços e escassez de produtos alimentares e fertilizantes a nível mundial… assegurar que os sistemas alimentares contribuam para a adaptação e mitigação das alterações climáticas, travem e invertam a perda de biodiversidade, diversificando as fontes alimentares… Estamos empenhados em apoiar a adopção de práticas e tecnologias inovadoras, incluindo a inovação digital na agricultura e nos sistemas alimentares para aumentar a produtividade e a sustentabilidade.”

Passemos a fazer um exercício de tradução: (i) onde está a expressão “mitigar a mudança climática”, deveria ser “produzir menos carne”; (ii) onde está a frase “diversificando as fontes alimentares”, deveria estar “diversificando as fontes alimentares com a produção massiva de insectos”; (iii) onde consta “práticas e tecnologias inovadoras”, deveria ter sido escrito “de tecnologias de produção em laboratório”.

Em relação à produção de energia, mais do mesmo, os gases com efeito de estufa continuam a ser o alvo a abater:

“Reiteramos o nosso compromisso de alcançar uma redução global das emissões líquidas de gases com efeito de estufa/ neutralidade de carbono…aumentando a implantação da produção de energia limpa, incluindo as energias renováveis, bem como medidas de eficiência energética, incluindo a aceleração dos esforços para a redução gradual da energia que usa carvão.”

O Santo Ofício era uma brincadeira de crianças ao lado destes “Senhores do Mundo”. Propõem controlar a Internet com maior rigor; tudo, obviamente, em nome da nossa segurança!

“Reconhecemos que uma conectividade digital acessível e de alta qualidade é essencial para a inclusão e a transformação digital, enquanto um ambiente online resistente, seguro e protegido é necessário para aumentar a confiança na economia digital… Reconhecemos a importância de combater campanhas de desinformação, ameaças cibernéticas, abusos online e garantir a segurança nas infraestruturas de conectividade”.

O combate ao dinheiro físico continua a ser uma obsessão. O lançamento de Moedas Digitais dos Bancos Centrais constitui agora a prioridade máxima!

“Saudamos o relatório do Banco SIS (o Banco Central dos Bancos Centrais) sobre a interligação dos sistemas de pagamento… sobre opções de acesso e interoperabilidade das Moedas Digitais dos Banco Central para pagamentos transfronteiriços.”

A melhor parte estava reservada para o fim: os certificados digitais, instrumentos de segregação, justificados com a mais despudorada mentira, beneficiaram de um tremendo panegírico:

“Reconhecemos a importância de normas técnicas e métodos de verificação comuns…para facilitar as viagens internacionais sem descontinuidades, a interoperabilidade, e o reconhecimento de soluções digitais e não digitais, incluindo a prova de vacinação. Apoiamos a continuação do diálogo e colaboração internacionais no estabelecimento de redes de saúde digitais globais de confiança.”

Que bons que são eles! Querem atribuir-nos direitos que já estão inscritos na Carta dos Direitos Humanos. Se nos inocularmos com as substâncias experimentais, passamos a ter liberdade de locomoção. A nossa privacidade é enviada definitivamente para o caixote de lixo. Passaremos a apresentar “os papéis”, tal como na Alemanha Nazi, em cada “check-point” que estes tiranetes decidam impor.

Anteriormente, uma pandemia era algo que existia uma vez na vida de uma pessoa. Agora está aí ao virar da esquina, temos de nos preparar para próxima – dizem eles –, aproveitando o legado dos certificados-nazi covid-19.

De uma coisa estaremos certos, por aqui esta agenda será fácil de implementar.

Há pouco tempo, o prócere máximo da República até nos anunciava que a bola era mais importante que os direitos humanos; estes podiam ficar para mais tarde. Quando reparou que tinha enfiado o “pé-na-poça”, proclamou que ia ao Qatar falar de direitos humanos!, isto vindo de alguém que solicita uma revisão constitucional para legalizar precisamente atropelos aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos que ele jurou proteger.

No Qatar, até o tivemos a dar lições de moralidade, quando no país que preside, os direitos humanos são sistematicamente violados, em alguns casos até por si validados: confinamentos ilegais, prisões domiciliárias ilegais, imigrantes estrangeiros em escravatura, um sem fim de misérias!

Até o tivemos numa aula de “religião e moral” nas Arábias, onde segundo a obnóxia imprensa, seríamos um país-modelo, com os dirigentes do país dos “atentados aos direitos humanos” a assistir satisfeitos. Isto tudo num inglês que ninguém compreende. Talvez por isso dormiam e aplaudiam enquanto ele falava.

No final, dirigiu-se para o estádio, informando-nos que estaria “concentrado no jogo” a partir daquele momento! Com tais líderes, a agenda de Klaus Schwab e Bill Gates será uma realidade em breve!

Luís Gomes é gestor (Faculdade de Economia de Coimbra) e empresário

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