A corrida ao lítio não se justifica e é insustentável: a sua extração é altamente poluente, é um mineral raro, exige mineração e destruição de montanhas, logo é um recurso não renovável. Além disso há um marketing abusivo dos globocratas como Ellon Musk que não olham a meios para vender "green" uma bateria que dura uns 10 anitos e depois para comprar uma nova é uma fortuna. Carro para o lixo, literalmente. Sucede que existem as baterias de sódio.
Abundante e barato, e com propriedades químicas semelhantes às do lítio, o sódio é um substituto promissor para o lítio nas baterias de próxima geração. Em 2021, dados que tenho, a densidade energética das baterias de lítio continuavam superiores à de sódio. Por enquanto, os dados espelham as diferenças: uma bateria de iões de sódio tem uma densidade energética de 160 Wh/Kg e uma bateria de lítio entre 200 a 250 Wh/Kg. A densidade energética representa a capacidade de guardar energia por unidade de volume. Mas quanto à estabilidade e a segurança das baterias de sódio as tornam especialmente promissoras para os dispositivos electrónicos e carros, onde baterias superaquecidas de íon-lítio às vezes se mostram perigosas.
A China é altamente dependente de importações para satisfazer necessidades em relação ao lítio. Um artigo publicado no site Science Direct em 2017, já apontava o país como o maior consumidor mundial de lítio, a satisfazer 70% das necessidades deste material com importações da Austrália.
A minha questão é a seguinte: como envolver as baterias de sódio: com vidro ou com grafeno? Algum investigador me possa esclarecer? E porque é que as baterias de sódio ainda não estão comercializadas? Obrigado
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