No mais recente Renewable Energy Country Attractiveness Index (RECAI), ranking semestral elaborado pela consultora EY que classifica os 40 principais mercados do mundo em função das oportunidades de investimento e de desenvolvimento no setor das energias renováveis, Portugal posiciona-se em 25.º lugar na lista dos países mais atrativos para o investimento neste setor, mas em 8.º lugar no primeiro ranking RECAI normalizado, avança a EY em comunicado.
Segundo a mesma fonte, o RECAI utiliza várias dimensões e critérios para comparar a atratividade dos mercados de energias renováveis, mas boa parte reflete a “dimensão absoluta da oportunidade de investimento renovável. O que faz com que o índice beneficie, naturalmente, as grandes economias. Esta edição inclui uma nova visão do índice, que normaliza o produto interno bruto (PIB), mostrando assim mercados que estão a ter um desempenho acima das expectativas face à dimensão do seu PIB”.
Esta nova análise da EY mostra Portugal (ranking RECAI normalizado: 8 versus RECAI ranking: 25) como um “bom exemplo” do compromisso do governo face à importância das energias renováveis e, por exemplo, bem à frente de Espanha (ranking RECAI normalizado:14; RECAI ranking: 8).
Marrocos (ranking RECAI normalizado:1, RECAI ranking:19) “está a aproveitar as suas características topográficas para introduzir flexibilidade no respetivo sistema energético, prevendo-se que a energia eólica ultrapasse a energia solar na próxima década e que a energia hídrica com armazenamento por bombagem seja desenvolvida nas suas zonas montanhosas”, acrescenta o comunicado.
O hidrogénio verde, por sua vez, “é visto como um fator chave da descarbonização no Chile (ranking RECAI normalizado: 5, RECAI ranking: 17), que espera tornar-se um exportador de referência do combustível”, conclui a mesma fonte.
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