Antes da Guerra Colonial, Salazar já tinha feito massacres em S. Tomé e Príncipe, em Guiné- Bissau e Moçambique. Isso agitou e fez aumentar o ódio africano em relação a Portugal
Em 15 de março de 1961, os independentistas (na altura turras) atacaram os colonos indefesos e assassinaram 700 barbaramente. Isso fez aumentar a raiva de Salazar e, em vez de dar a independência aos povos do ex-Império Português, decidiu pela Guerra.
A Guerra Colonial durou mais do dobro da Segunda Guerra Mundial e fez milhares de mortos portugueses e africanos.
Até agora durante o regime salazarista (e marcelista) ocorreram os massacres de Batepá (1953), em São Tomé e Príncipe, o massacre de Pindjiguiti (1959), em Bissau. Em Moçambique, o massacre de Mueda (1960), Wiriamu (1972) e o massacre de Inhaminga. Inhaminga foi um dos mais violentos da colonização portuguesa. Entre 1973 e 1974, terão sido massacradas cerca de 3.500 pessoas nesta vila pertencente à província de Sofala.
Todos os envolvidos nessas hostilidades africanas podiam ver no início dos anos 1970, de forma perfeitamente clara, que as coisas nos domínios africanos de Lisboa não podiam continuar assim para sempre. O país estava a ficar exangue por uma guerra que colocava uma das mais pequenas e pobres nações da Europa Ocidental contra a vontade da ONU. Também é preciso ter em conta que tudo aconteceu no pico da Guerra Fria, que não era um assunto menor nos anos 1960 e 1970. De referir ainda o desespero de uma PIDE feroz culpando continuamente o Exército pelo colapso iminente Assim, tudo mudou com a Revolução dos Cravos. Quando sucedeu, a quase totalidade da nação portuguesa respirou de alívio.
Massacres são carnificinas. Por todos os massacres nas ex-colónias portuguesas, há que pedir desculpas institucionais. O regime salazarento (e marcelista) foi infame, desumano e atroz.
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