terça-feira, 10 de novembro de 2020

Documentário e Livro: O Verde que Mancha

VERDE QUE MANCHA from ZERØ on Vimeo.

Em plena crise climática, com aumento médio da temperatura do planeta, e, concomitantemente a necessidade de preservação de um bem precioso como é a água, a paisagem alentejana muda com os incentivos governamentais em monoculturas superintensivas, o olival superintensivo.

Vejam o filme da “Vivo” uma organização informal de cidadãos que lutam pela continuidade da vida das populações alentejanas.

Estas monoculturas intensivas para além de conduzirem a uma alteração da paisagem, devido à necessidade da sua mecanização, conduzem a um empobrecimento dos solos devido ao uso de pesticidas e fertilizantes, para além, do elevado consumo de água do Alqueva. Como consequência assistimos à perda de biodiversidade quer da flora, quer da fauna, e a alteração de todo um ecossistema.
Adicionalmente, a indústria associada ao tratamento dos resíduos dos lagares diminui consideravelmente a qualidade do ar, conduzindo a um agravamento da saúde das populações.

O filme acompanha o dia a dia dos dinamizadores do Movimento Alentejo Vivo, uma organização informal de cidadãos, na sua interação com os cidadãos afetados pela proliferação do olival superintensivo ou pela indústria que trata os resíduos dos lagares. É uma reflexão sobre a necessidade de se reivindicarem limites à proliferação desenfreada de uma agricultura industrializada que artificializa a paisagem, que ignora a biodiversidade e que coloca em risco a saúde pública, e de se exigir uma utilização sustentável da água disponível da barragem de Alqueva.

Saber mais:



Em suma, o Alentejo clama pela vossa ajuda para continuar a viver, por favor, divulgue a informação e ajude a “Vivo” a salvar o Alentejo.

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