quinta-feira, 5 de novembro de 2015

PÓLEN DA FLORESTA TROPICAL PODE AJUDAR A PREVER MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Foto: Francisco Soares Raposo

O estudante brasileiro e bolsista de Doutorado do Programa Ciência sem Fronteiras na Universidade de Edimburgo (Escócia), Antonio Alvaro Buso Junior, desenvolveu uma pesquisa sobre como o pólen presente na floresta tropical brasileira pode ajudar a prever mudanças climáticas no futuro. O estudo reforça a necessidade de proteção das áreas ambientais da Mata Atlântica, além de indicar o comportamento do meio ambiente no local ao longo dos anos.
Para o trabalho foram analisados mais de 140 tipos de pólen de árvores e ervas da Reserva Natural Vale, localizada na Floresta Atlântica de Linhares, no Espírito Santo. Os resultados indicam as diferenças sazonais, com verões chuvosos e invernos secos, ao longo dos últimos 7 mil anos e podem ser usados para prever a reação das florestas, plantas e espécies raras que habitam o local. O estudante destaca a importância da pesquisa para a preservação ambiental. “Eu espero que nós possamos agora mostrar o resultado deste estudo no intuito de que estes ecossistemas preciosos recebam maior proteção”, ressalta Antonio.
A equipe do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da Universidade de São Paulo (USP) também participa da pesquisa junto com Antonio, que também é estudante de doutorado da USP. Sobre a experiência com o CsF, ele destaca: “Minha estadia na Escócia tem sido incrível. A Universidade de Edimburgo é um centro de pesquisa reconhecido internacionalmente, o que tem proporcionado diversas contribuições para a ciência da história natural, sendo um lugar inspirador para realizar meus estudos. A cidade de Edimburgo é também um lugar agradável para viver, cheia de história e cultura”, conta o estudante.
Fonte: Ecopensar

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