I'll boil easier than youCrush my bones into glueI'm a go-getterThe system's in redThe room is inbredI'm a go-getter
Don't hold no harmDon't hold no harm
My children despise my wonderful liesI'm a go-getterI see through your wallsAnd your space down your hallsI'm a go-getter
Don't hold no harmDon't hold no harm
The fever I feel, the fake and the realI'm a go-getterMy world just expandsThings just break in my handsI'm a go-getter
Don't hold no harm
A música 'No Harm' da banda britânica Editors explora a complexidade da ambição e as suas consequências. A letra é introspectiva e revela um eu-lírico que se autodenomina um 'go-getter', alguém que busca incessantemente alcançar seus objetivos, mesmo que isso signifique enfrentar adversidades e sacrifícios. A expressão 'I'll boil easier than you, crush my bones into glue' sugere uma disposição para suportar dor e sofrimento em nome de suas ambições, destacando a resiliência e a determinação do personagem.
A repetição da frase 'Don't hold no harm' pode ser interpretada como um mantra de autoafirmação, uma tentativa de minimizar ou justificar os danos causados por suas ações. O eu-lírico parece estar em conflito com as repercussões de sua busca incessante pelo sucesso, reconhecendo que suas 'maravilhosas mentiras' são desprezadas pelos seus filhos. Isso sugere uma reflexão sobre os custos pessoais e familiares de sua ambição, trazendo à tona a tensão entre o desejo de realização pessoal e as responsabilidades sociais e emocionais.
A música também aborda a percepção da realidade e a distinção entre o falso e o verdadeiro, como evidenciado na linha 'The fever I feel, the fake and the real'. O eu-lírico parece estar ciente das ilusões e das verdades que permeiam sua vida, e essa consciência contribui para a expansão de seu mundo, embora as coisas 'quebrem em suas mãos'. Essa metáfora pode simbolizar a fragilidade das conquistas materiais e a efemeridade do sucesso, reforçando a ideia de que a ambição, embora poderosa, pode ser destrutiva e insustentável a longo prazo.
Sem comentários:
Enviar um comentário