sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Dia Internacional do Guia de Turismo



A federação mundial de associações de guias turísticos (WFTGA) aponta para este ano o importante o papel do guia enquanto embaixador da paz. Este, é na realidade, um dos valores mais importantes que atualmente deveremos colocar como objetivo maior em qualquer visita a locais de património cultural o natural.

O recente conceito de interpretação baseada em valores desenvolvido conjuntamente pela UNESCO e pela Interpret Europe, salienta a paz e a sustentabilidade como valores fundamentais para a nossa sociedade.

A Interpret Europe realiza em Portugal uma formação certificada de interpretação do património para visitas guiadas que se apresenta como transformadora e disruptiva. São apresentadas as ferramentas e estratégias de interpretação do património para proporcionar experiências significativas aos visitantes, valorizar os locais visitados e permitir uma atividade mais agradável para os profissionais.

A diferença entre "guia de turismo" e "guia turístico" reside em suas definições: "guia de turismo" refere-se ao profissional que acompanha, orienta e informa turistas, enquanto "guia turístico" é um material, como um livro, folheto ou site, com informações sobre um destino turístico.

Guia de Turismo (profissional):
É um profissional habilitado e registrado no Ministério do Turismo, responsável por conduzir grupos de turistas ou viajantes individuais.
Fornece informações detalhadas sobre a história, cultura, pontos turísticos e outros aspectos relevantes do destino.
Garante a segurança e o bem-estar dos turistas durante a viagem.
Pode atuar em diversas áreas, como turismo ecológico, histórico, cultural, entre outros.
Para exercer a profissão, é necessário realizar um curso técnico e obter o registro no Ministério do Turismo.

Guia Turístico (material):
É um material informativo, como um livro, folheto, mapa ou site, que contém informações sobre um destino turístico.
É utilizado pelos turistas para obter informações sobre o local, como pontos turísticos, rotas, dicas de hospedagem e alimentação, etc.
Pode ser encontrado em formato impresso ou digital.
É um recurso complementar ao trabalho do guia de turismo, mas não o substitui.

Em resumo, o guia de turismo é a pessoa que acompanha e informa os turistas, enquanto o guia turístico é o material que fornece informações sobre o destino.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Critics say Trump’s executive orders to reshape the NIH ‘will kill’ Americans



Academics and scientists who work with the National Institutes of Health (NIH) said the Trump administration’s orders have severely disrupted work – delaying projects and casting the future of research funding and jobs into doubt as chaos in the agency reigns.

An array of orders seeks to fundamentally reshape the NIH, the world’s largest public funder of biomedical and behavioral research, in the Trump administration’s image. The agency’s work is the wellspring of scientific advancement in the US, and helped make the country a dominant force in health and science.

“They will have drastic effects on all of us – this is not hyperbole, this is fact,” said Todd Wolfson, the president of the American Association of University Professors and an anthropologist at Rutgers University in New Jersey.

The orders “will kill”, Wolfson said, as advances in the treatment of diseases as diverse as cancer, Alzheimer’s and diabetes are delayed.

Donald Trump and Elon Musk are taking a sledgehammer to the greatest biomedical infrastructure in the world to extend tax cuts,” Wolfson said.

NIH-funded basic or applied research has also contributed to 386 of the 387 drugs the Food and Drug Administration approved between 2000 and 2019, and more than 100 Nobel prizes have been awarded to scientists based on NIH-funded work. NIH grants often fund basic research conducted at universities and colleges across the country, touching every state and nearly every congressional district.

Since taking office, the Trump administration has issued a bevy of executive orders and administrative actions that seek to fundamentally alter American health and science agencies – from appointing the nation’s foremost vaccine critic to head the Department of Health and Human Services to scrubbing websites of information the administration finds objectionable.

Trump’s executive orders prohibit grant funding containing a long list of words associated with “diversity, equity and inclusion”; attempt to cut scientific research funding by $4bn; fired thousands of employees and stopped recruitment; imposed communications blackouts; and blocked committees from meeting to evaluate new scientific research, effectively freezing funds.

Together, those orders have sown a sense of chaos and fear throughout the agency and academia, even as many are tied up in court battles.

That has left the most severe proposal, a 15% cap on “indirect costs”, hanging like the sword of Damocles over scientific research – forcing institutions to impose sweeping spending freezes and casting the future of whole labs into doubt.

“I have to decide as a professor whether to take new students into my lab, and I don’t know if I can afford them,” said Rutgers University biochemist and professor Annika Barber.

Barber added that she was supposed to spend her Thursday afternoon reviewing grant proposals for the NIH at a legally mandated review committee. The meeting was canceled with less than 24 hours notice as the Trump administration has put a hold on submissions to the Federal Register, a legal requirement for upcoming meetings.

“As of today, there are no NIH study sections going forward, which means we are not funding the grants scored last fall and not funding the grants meant to be scored this spring,” she said. “That means there is a six-month funding gap … That is going to close small labs.”

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Historian Timothy Snyder on the future of American Democracy & the Rule of Law


O historiador Timothy Snyder e autor dos livros "Sobre a Tirania" e "Sobre a Liberdade" é um dos principais especialistas em fascismo e na ameaça que os autoritários representam para o futuro da democracia americana e do Estado de Direito. Neste vídeo, discute o futuro da democracia americana e a ascensão alarmante do autoritarismo

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Legado de James Harrisson


James Harrison, foi um doador de sangue australiano cuja contribuição salvou mais de 2 milhões de bebés. Ele faleceu aos 88 anos em 17 de fevereiro de 2025, enquanto dormia em uma casa de repouso em Umina Beach, Nova Gales do Sul, Austrália. 
Aos 14 anos, Harrison passou por uma cirurgia torácica que exigiu múltiplas transfusões de sangue. Grato por ter sobrevivido, ele prometeu começar a doar sangue ao atingir a maioridade. 
Aos 18 anos, iniciou suas doações e, pouco depois, os médicos descobriram que seu sangue continha um anticorpo raro, o Anti-D. Este anticorpo é essencial para prevenir a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), uma condição grave que pode ser fatal para os bebés. Durante seis décadas, Harrison doou sangue mais de 1.100 vezes, ajudando a desenvolver uma injeção que combate a DHRN. Sua dedicação permitiu que milhões de mães e bebés recebessem tratamento adequado, salvando aproximadamente 2,4 milhões de vidas.
Em reconhecimento ao seu altruísmo, Harrison recebeu a Medalha da Ordem da Austrália em 1999. Ele continuou a doar sangue regularmente até os 81 anos, quando atingiu o limite de idade para doações no país. Sua filha, Tracey Mellowship, expressou orgulho pela jornada do pai e pelo impacto positivo que ele teve na vida de tantas famílias. 
James Harrison será lembrado como um herói cuja generosidade e compromisso salvaram milhões de vidas.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Nancy Fraser - Os trabalhadores são canibalizados pela classe capitalista


O mundo enfrenta múltiplas crises em simultâneo: alterações climáticas, ascensão de movimentos autoritários e exploração da mão-de-obra do Sul Global, entre outras. Nancy Fraser, professora de filosofia e política na New School, afirma que "não pode ser coincidência" – na génese de tudo está o capitalismo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Emissões poluentes dos jatos privados portugueses equivalem às de 141 mil pessoas



A campanha ATERRA divulgou esta segunda-feira que o número de jatos privados registados em Portugal aumentou de 145, em 2023, para 153 em 2024. As emissões destes jatos aumentaram de 277 mil toneladas de CO2 em 2023 para 283 mil toneladas em 2024, valores que correspondem às emissões anuais de 141 mil portugueses.

Os números estão incluídos na atualização dos dados de emissões de jatos privados em Private Aircrafts, operado pelo investigador Jorge Leitão, co-autor do estudo “Private aviation is making a growing contribution to climate change”, publicado em 2024 na prestigiada Nature Communications, Earth & Environment.

Portugal está na lista dos dez países com maiores emissões por jatos privados, muito graças à sede portuguesa da maior empresa de jatos privados do mundo, a NetJets Europe, que detém a maioria da frota portuguesa. Acima de Portugal no número de emissões de jatos privados estão os Estados Unidos, Canadá, Malta, Alemanha, Reino Unido, México e Brasil.

Para a ATERRA, que reúne mais de vinte organizações portuguesas que defendem o decrescimento da aviação e uma mobilidade justa e ecológica, “os jatos privados constituem o exemplo mais escandaloso de um setor cujas emissões não param de crescer, e qualquer compromisso climático credível implica o fim dos projetos de expansão de infraestrutura aeroportuária e uma redução drástica do tráfego aéreo permitido em Portugal”. E defende medidas “simples e sensatas” para travar estas emissões, como o fim da isenção de impostos sobre os bilhetes e o combustível dos aviões, ou a implementação de uma taxa sobre voos frequentes.

Este movimento questiona “se podemos aceitar que uns poucos multimilionários, apenas para manter hábitos de viagem supérfluos, luxuosos e ultra poluentes, possam ter um impacto tão devastador para o nosso clima como dezenas de milhares de pessoas”.