As representações das comunidades indígenas e extrativistas da Amazônia se organizam para ter voz forte na COP30. Afinal, são esses territórios que apresentam os menores índices de desmatamento e devastação.
Então, não é só uma questão, que já seria fundamental, dos direitos dessas comunidades, mas também o efeito climático da conservação da floresta por esses povos.
Entre os pontos que vão levar para a COP em Belém está a aceleração da demarcação e conservação desses territórios, que anda travada pelo Congresso reacionário; a prevenção de incêndios; a garantia de terem acesso direto aos fundos internacionais.
De toda ajuda internacional que chega aos países do Sul global, só 1% vai para essas comunidades. Por quê? Porque tem muitos intermediários, e, claro, o dinheiro fica pelo caminho.
E com esses recursos, eles podem melhorar a sua qualidade de vida, e como no caso dos extrativistas, diminuir o êxodo para as cidades e também melhorar a própria fiscalização contra invasões e incêndios florestais.
Eles querem também o direito de serem ouvidos em relação ao desenvolvimento da região, deixando de ser considerados apenas um “zoológico” de exposição – “olha, aqui estão os indígenas”. Não, eles são parte da solução do problema e querem ter voz ativa nisso.
Parabéns a essa consciência dos povos indígenas, dos extrativistas e quilombolas.
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