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A comunidade científica revelou recentemente a análise mais abrangente alguma vez feita ao plâncton oceânico – os pequenos organismos que servem de alimento a vários animais, tal como a grande baleia-azul e fornecem metade do oxigénio que respiramos.
Os investigadores passaram três anos e meio a bordo de um veleiro, a partir do qual recolheram 35.000 amostras de plâncton de 210 locais distintos. Pela primeira vez foi possível determinar a distribuição dos organismos, perceber como interagem uns com os outros e efectuar várias análises genéticas.
O plâncton é composto por plantas e animais microscópicos, larvas de peixe, vírus, bactérias e outros organismos que flutuam pelos oceanos.
“O plâncton é muito mais que comida para baleias”, assevera Chris Bowler, investigador principal no Centro Nacional de Investigação Científica de França e um dos investigadores que participou no estudo, cita o Daily Mail. “Embora sejam pequenos, estes organismos são uma parte vital do sistema de suporte de vida da Terra, fornecendo metade do oxigénio produzido todos os anos no planeta através da fotossíntese e constituindo a base da cadeia alimentar de toda a vida que existe nos oceanos”, acrescenta.
Durante o estudo, os investigadores realizaram a maior sequenciação de ADN alguma vez feita no campo das Ciências Marinhas, identificando cerca de 40 milhões de genes de plâncton, a maioria desconhecida anteriormente.
Os investigadores descobriram que o plâncton era geneticamente muito mais diverso do que se pensava. Contrariamente, a diversidade dos vírus revelou-se menor que o antecipado. Os cientistas descobriram ainda que maior parte das interacções entre os organismos do plâncton eram parasíticas.
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