De facto, em 1854, uma delegação enviada pelo governo americano e chefiada por Isaac I. Stevens, Governador do Território Washington e Comissário para os Assuntos dos Índios, teve a missão de propor às tribos da região a compra dos seus terrenos em troca de protecção numa Reserva. No outono desse ano, no decurso da reunião formal de apresentação do Tratado, o Chefe índio Sealth (1787?-1866), da tribo Suquamish daquela região do noroeste americano, pronunciou um discurso de resposta. Henry A. Smith, conhecedor do idioma do orador, assistiu à reunião e tomou notas do discurso. A partir dos apontamentos redigidos em diário por ele, o discurso foi publicado posteriormente no Seattle Sunday Star, em 29 de Outubro de 1887.
O Tratado negociado entre o governo e as tribos índias sobre a compra das terras foi assinado em Point Elliot em 1855, sendo que o governo se comprometeu a pagar 150 000 dólares por 8 000 km2. Escusado será dizer que nunca foi cumprido por parte do governo.
A versão que circula e periodicamente vem à tona, é da autoria do argumentista de cinema Ted Perry, que reescreveu uma versão do discurso publicado por William Arrowsmith (1969), para um filme chamado Home, de 1972. O discurso original, mesmo não tendo quase nada a ver com a versão que hoje se comenta, não deixa de ser testemunho de um grande momento da sabedoria humana, pelo que recomendo vivamente a leitura do original. Entre nós, existe a edição A Noite do Índio (foto da capa), Casa do Sul Editora, 1999.
(recebido por e-correio de Andre Holzer)
Dois sítios fabulosos com imensa informação compilada:O Tratado negociado entre o governo e as tribos índias sobre a compra das terras foi assinado em Point Elliot em 1855, sendo que o governo se comprometeu a pagar 150 000 dólares por 8 000 km2. Escusado será dizer que nunca foi cumprido por parte do governo.
A versão que circula e periodicamente vem à tona, é da autoria do argumentista de cinema Ted Perry, que reescreveu uma versão do discurso publicado por William Arrowsmith (1969), para um filme chamado Home, de 1972. O discurso original, mesmo não tendo quase nada a ver com a versão que hoje se comenta, não deixa de ser testemunho de um grande momento da sabedoria humana, pelo que recomendo vivamente a leitura do original. Entre nós, existe a edição A Noite do Índio (foto da capa), Casa do Sul Editora, 1999.
(recebido por e-correio de Andre Holzer)
Chief Seattle on Internet, por Per-Olof Johansson
Chief Seattle in eJournal pages
Dois ensaios particularmente ricos e interessantes de ler e partilhar
National Archives USA, 1985
Were American Indians Really Environmentalists? por Thomas E. Woods, 2007
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