The United Nations special rapporteur on the situation of human rights in the occupied Palestinian territory (oPt) has released a new report mapping the corporations aiding Israel in the displacement of Palestinians and its genocidal war on Gaza, in breach of international law.
Francesca Albanese’s latest report, which is scheduled to be presented at a news conference in Geneva on Thursday, names 48 corporate actors, including United States tech giants Microsoft, Alphabet Inc. – Google’s parent company – and Amazon. A database of more than 1000 corporate entities was also put together as part of the investigation.
“[Israel’s] forever-occupation has become the ideal testing ground for arms manufacturers and Big Tech – providing significant supply and demand, little oversight, and zero accountability – while investors and private and public institutions profit freely,” the report said.
“Companies are no longer merely implicated in occupation – they may be embedded in an economy of genocide,” it said, in a reference to Israel’s ongoing assault on the Gaza Strip. In an expert opinion last year, Albanese said there were “reasonable grounds” to believe Israel was committing genocide in the besieged Palestinian enclave.
The report stated that its findings illustrate “why Israel’s genocide continues”.
“Because it is lucrative for many,” it said.
Ontem, os meios de comunicação em Portugal, reproduziram notícias de agências internacionais, titulando: “EUA pedem expulsão de Francisca Albanese da ONU.” Nenhum concedeu acrescentar algo mais próximo da verdade como: “EUA pedem expulsão de relatora da ONU, por causa de documento comprometedor." Ou, pronto, vá, qualquer coisa como: “EUA pedem expulsão de Albanese: em causa relatório que compromete inúmeras multinacionais e Israel.”
Porque é disso que se trata. Na próxima quinta, a relatora especial para a situação dos direitos humanos na Palestina, vai apresentar um documento que conclui que o genocídio que está a ser levado a cabo por Israel é lucrativo para muitas multinacionais de setores como a tecnologia, bancos e armas. É contundente e avassalador. Discorre sobre as fundações da economia global e a relação com os acontecimentos em Gaza. Daí que, claro, os EUA, e não só, tentem agora, numa jogada de antecipação, desacreditá-la, falando em “má conduta” e, pondo em causa, inclusive, o seu carácter, as qualificações e outras coisas que tais, numa manobra recorrente nestes casos.
O relatório está aqui para quem quiser ler. Detalha a responsabilidade de dezenas de empresas, com nomes e apelidos. Todos sabemos dos condicionalismos das redes, mas se existe algo que podemos fazer neste momento, é disseminar este documento.

Sem comentários:
Enviar um comentário