quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Dia da Resistência Não Violenta

Dia da Resistência Não Violenta celebra-se a 20 de Fevereiro. Dia da Resistência Não Violenta pretende mostrar que se pode lutar pelo que se acredita sem recorrer à violência.

De acordo com os defensores da resistência não violenta, a luta deve ser baseada no diálogo e em manifestações pacíficas. Nunca em circunstância alguma recorrer à violência.
A Resistência Não Violenta (ou Ação Não Violenta) é a prática de exercer uma força para atingir uma meta sóciopolítica através de um protesto simbólico, de não cooperação económica ou política, de desobediência civil e outros métodos, sem o uso da violência.

A Resistência Passiva é uma variedade de resistência não violenta, e é um termo usado, às vezes, de forma imprecisa como um sinónimo da mesma. Isto implica a resistência por inércia ou de conformidade não enérgica, em oposição à resistência por atividade de antagonismo. Satyagraha é uma refinada variedade de resistência não violenta desenvolvida por Mohandas Gandhi.

Trata-se de uma iniciativa voltada para a educação para a paz, solidariedade e respeito pelos Direitos Humanos.

Como celebrar o Dia da Resistência Não Violenta

Este é uma oportunidade para dialogar com os seus alunos acerca da violência, o que é, como se desenvolve, os diversos tipos de violência, quais as formas e mecanismos que a podem parar, etc. Dê especial ênfase ao bullying, algo que lhes pode ser mais familiar e compreensível.
Proporcione debates, faça dinâmicas de grupo sobre este tema, promova jogos de cooperação e de trabalho em equipa.

Entretanto, trabalhar pela cultura da Não Violência nas escolas é um objetivo fundamental da ONU visando que as crianças e adolescentes possam aprender a valorizar princípios como o respeito, a tolerância, o diálogo e a solidariedade, porque a cultura da Paz faz-se nas pequenas ações do dia a dia.
Outro objetivo é fazer desta causa e ideal uma referência nas sociedades através de pequenas ações individuais mais pacíficas, lembrando que ser pacífico não é ser passivo, é agir de forma coerente e firme, norteados pelos ideais de rejeição de qualquer forma de violência.
Como outras estratégias de mudança social, ações de não violência podem surgir de diversos modos e graus. Elas podem incluir, por exemplo, uma variedade de formas como a guerra de informações, protesto artístico, lóbi, resistência à impostos, boicotes ou sanções, combate legal/diplomático, sabotagem de materiais e equipamentos,etc.

Alguns especialistas em não violência referem que muitos movimentos adotaram métodos de ação não violenta pragmáticos como uma maneira eficaz conseguir objetivos sociais ou políticos, distinguindo os métodos da ação não violenta daqueles de características morais da não violência ou dos outros de não dano.

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