quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Sair do Nuclear é possível!



A. Do mais recente para o mais antigo

1. Durão Barroso apela à Europa para se empenhar numa terceira revolução industrial, a do nuclear. Mas países como a Austria, a Alemanha, a Irlanda, a Letónia, a Noruega e a Itália mostram-se reticentes, alegando o aumento dos perigos da proliferação nuclear

2. Na Itália, as autoridades investigam um clã mafioso suspeito de alegado contrabando de lixo nuclear para a Somália para produção de plutónio.

3. Combustível radioactivo da central nuclear de Almaraz vai ser transportado de camião para a Bélgica. Só a segurança representa 297 milhões de euros.

4. Há 30 grupos interessado na construção da central nuclear de Cernavoda, na Roménia.

5. A Letónia, a Estónia, a Lituânia e a Polónia vão assinar acordo de construção de central nuclear que substituirá a de Ignalina. (via blogue Ondas)

B. Ver e ler aqui a lista dos 10 locais mais poluídos do Mundo Relatório 2007 do Blacksmith Institute, publicado em Setembro deste ano, CHERNOBYL, UKRAINE, mantém-se, bem como locais onde existem fábricas de exploração mineira de metais pesados.

C. Sobre o ITER , Stephane Lhomme, da organização ambientalista francesa Sortir du Nucléaire (Sair do Nuclear), disse à IPS que o reactor apresenta uma tecnologia muito perigosa e sem futuro. Lhomme considera provável que o ITER nunca produza energia, o que o converteria num novo fracasso do governo. O Estado francês investiu quase US$ 9 bilhões no reactor nuclear Superphénix antes de fechá-lo em 1998 porque não chegou a gerar um único watt de energia, recordou o cientista. (Julho de 2005)

Como sair do Nuclear?

Impulsionar políticas e práticas de eficiência energética, reestruturação de entidades políticas-chave como a ONU (não haver direito a veto, por exemplo), reestruturação da CEE (reforço de participação cívica, orçamentos participativos, etc...), paradigmas socio-culturais mais equilibrados (regulação da população humana a nível do planeta), de planos nacionais e regionais de Educação Ambiental, Alimentar, de Mobilidade e de Saúde Ambiental transversais em todas as sociedades, produção sustentável de energia e medidas de remediação para as consequências que as alterações climáticas previsivelmente terão a prazo (menos barragens, mais reabilitação do imobiliário construído, agricultura biológica, etc...)

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