Ontem fui à Feira da Primavera, em Gaia e assisti à Palestra promovida por Luís Alves, do "Cantinho das Aromáticas", cujo convidado foi o Professor António Proença.
Do que aprendi mais foi que de acordo com o orador, a juventude médica e farmacêutica está cada vez mais sensível à importância das plantas medicinais que os seus colegas profissionais mais velhos (de gerações anteriores). Desconhecia que ainda hoje nas Faculdades de Medicina não há nenhuma cadeira sobre Plantas Medicinais!
E que portanto o comportamento sociológico e técnico inverterá toda esta injustiça perante uma enorme variedade de plantas medicinais disponíveis, com princípios activos relevantes na terapêutica e melhoramento da qualidade de vida da Humanidade, incorrendo os consumidores a menor risco de toxicidade que única e exclusivamente consumindo fármacos.
Ficou esclarecida toda a polémica sem sentido da famosa petição que alarmou meio mundo [a mim próprio que fiquei igualmente preocupado e alarmado- ler aqui e aqui] acerca da directiva que iria acabar com as "ervas" tradicionais. A directiva veio arranjar um termo de equilíbrio entre as regras de certificação de medicamentos (muito mais apertadas, mas também com enormes margens de lucro, pois estão artificialmente mais baratas) e o uso das plantas medicinais (sobretudo quanto ao cultivo e regras de qualidade).
O Professor António Proença (jubilado) veio de comboio, directo de Coimbra (note-se!) com a sua esposa e emanava um espírito jovem e muito receptivo, esclarecendo todas as dúvidas da plateia.
Uma delas foi a questão dos diuréticos. O professor informou que a melhor regra é reduzir a alimentação e fazer marcha. Assim, é tudo mais barato e não enchemos o organismo de cocktails perigosos.
Houve momentos de grandes gargalhadas gerais. Uma delas relacionou-se com o controle anti-doping que o Professor fez parte longos anos no ciclismo. Então muitas vezes os ciclistas pediam a outras pessoas para urinarem no copo antes de entregar para a inspecção e muitas análises deram teste positivo de gravidez!
Página Pessoal
1 comentário:
"Uma delas foi a questão dos diuréticos. O professor informou que a melhor regra é reduzir a alimentação e fazer marcha."
Acredita ou não: há anos que faço caminhadas de montanha. Nunca menos do que 8 Km, às vezes 16 e mais. Durante a caminhada, que normalmente dura a maior parte de um dia, satisfaço-me com duas peças de fruta, um pão com marmelada, uma barra de cereais e uma garrafa de água. Nunca sinto fome. Chego sempre à conclusão de que durante a semana de trabalho como muito mais do que o meu organismo precisa. Uma estupidez!
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