A prática passou a ser recorrente no início do século passado nas minas britânicas. Na década de 80, felizmente, as empresas de extração de carvão recorreram a outros métodos menos bizarros para baixar o risco de vida dos seus trabalhadores. Mas a expressão perdura até hoje, sobretudo nos mercados financeiros, para ilustrar os primeiros sinais sobre algum perigo iminente.
Numa altura em que se intensificam os receios com a possibilidade de a economia global entrar em recessão, investidores, analistas e economistas tentam identificar os canários na mina de carvão (“canary in the coal mine”) que estão a dar o alerta sobre este cenário de contração na economia mundial.
A economia mundial vai entrar em recessão? Já este ano, ou só em 2023? Será acentuada e prolongada, ou temporária e suave? Numa altura em que os dados económicos que olham para o passado ainda não mostram esse cenário de recessão, os indicadores económicos avançados já sinalizam perigo no horizonte. E depois existem os sinais dos mercados, onde as expectativas dos investidores têm demonstrado, historicamente, serem mais certeiras a prever recessões dos que os economistas.
O ECO selecionou cinco destes sinais que estão a ser dados pelos mercados e indicadores avançados. Além destes, são vários os desenvolvimentos que estão a agravar o pessimismo sobre a evolução da economia global nos próximos meses. Os bancos centrais estão determinados na subida de juros para combater a escalada da inflação, mesmo que a economia trave de forma considerável; a Rússia continua a reduzir os fornecimentos de gás natural à Alemanha (e outros países europeus), sendo que se “fechar a torneira” por completo será inevitável uma recessão na maior economia europeia; a política de covid-zero está a condicionar fortemente a atividade económica na China, o que penaliza o comércio mundial e agrava os constrangimentos nas cadeias de abastecimento globais.
1 – Confiança em mínimos alimenta recessão
Os índices de confiança dos agentes económicos (consumidores, empresários e investidores) são dos melhores indicadores avançados, uma vez que olham para o futuro, sinalizando como vai evoluir o consumo das famílias, o investimento e contratações das empresas e as perspetivas para a evolução dos mercados financeiros. A evolução recente destes índices não augura nada de bom, estando na generalidade em queda acentuada e em alguns casos em mínimos de muito tempo. O que, historicamente, sinaliza uma travagem forte da economia, ou mesmo recessão.
Nos Estados Unidos existem vários índices para medir a confiança dos consumidores, sendo que o publicado pela Universidade de Michigan é dos mais relevantes. Em junho atingiu um mínimo histórico, com as famílias norte-americanas a mostrarem uma elevada preocupação com o aumento do custo de vida, reflexo da inflação estar em máximo de 40 anos acima dos 8%. O índice do Conference Board para avaliar as condições económicas está mais perto de máximos do que mínimos, mas já recua há três meses seguidos.
Sempre que este índice desceu durante quatro meses, a economia norte-americana já estava em recessão, pelo que a leitura que vai ser revelada este mês poderá ser mais um sinal preocupante. Um estudo de Danny Blanchflower, publicado pelo NBER (entidade responsável por decretar as recessões nos EUA), reforça os sinais negativos. Desde 1980, sempre que os índices da Universidade de Michigan e do Conference Board para medir as expectativas dos consumidores caem mais de 10 pontos, a economia entra em recessão. Os dois índices já desceram bem mais do que isso no atual ciclo.
Na Europa o cenário não é muito diferente, com a forte subida nos preços e a guerra na Ucrânia a pesarem de forma significativa na confiança dos agentes económicos. O índice da Comissão Europeia para medir a confiança dos consumidores aproximou-se em junho do mínimo histórico fixado nos primeiros meses da pandemia (abril de 2020). O índice da Sentix, que mede a confiança dos investidores na Zona Euro, recuou em julho para mínimos de maio de 2022, o que de acordo com o instituto torna “inevitável” uma recessão na região.
A subida acentuada dos preços de bens essenciais, com destaque para energia e alimentação, bem como a subida das taxas de juro que agravam as prestações dos empréstimos, estão a penalizar a confiança das famílias a nível global. O índice da OCDE para medir o sentimento dos consumidores já está a cair há 11 meses seguidos, situando-se atualmente já perto do mínimo histórico fixado na crise financeira de 2008, que foi marcada por uma poderosa recessão na economia global.
O grande problema da deterioração da confiança dos agentes económicos está no facto de exacerbarem os movimentos negativos da atividade económica, acabando por contribuir para que se concretizem as profecias de recessão. Os elevados níveis de pessimismo levam as famílias a adiar a aquisição de bens duradouros e retrair o consumo de bens correntes.
Entre os gestores, a quebra de confiança também é evidente, com muitos CEO a expressarem preocupação com o rumo da economia mundial. Vários líderes dos maiores bancos de Wall Street veem como certa uma recessão na maior economia do mundo e Elon Musk revelou recentemente ter um “super bad feeling” sobre a evolução da economia, tendo dado ordens para a Tesla reduzir a força de trabalho. Um bom exemplo de como as expectativas acabam por se concretizar devido ao sentimento dos agentes económicos.
2 – A queda preocupante do “Doutor Cobre”
O cobre é dos metais que tem a aplicação mais diversificada. É utilizado para fabricar produtos elétricos, eletrónicos, automóveis, sendo também uma matéria-prima essencial no setor da construção e na indústria em geral. É por causa desta abrangência que este metal é conhecido nos mercados como o “Doutor Cobre”, por ser capaz de antecipar a direção da economia global, merecendo por isso um grau de doutoramento.
Nos últimos 30 anos, sempre que o cobre entrou em “bear market” a economia não escapou a uma recessão. A diminuição da procura pressionava as cotações em baixa, sinalizando uma travagem numa série de setores que tornava inevitável uma recessão global. A evolução recente das cotações do cobre, também conhecido por metal vermelho, volta a gerar motivos de preocupação. O metal entrou em “bear market” no final de junho, sendo que atualmente já acumula uma queda de mais de 30% face ao máximo histórico de março, negociando em mínimos de 19 meses. Desde o início do ano, a matéria-prima já marca uma queda de 23%.
A desvalorização do cobre é a mais citada quando se procuram sinais para o rumo da economia, mas a tendência negativa está a afetar as “commodities” em geral, desde outros metais, a produtos agrícolas e até na energia. Uma evolução que mostra os receios com a procura de matérias-primas num contexto de travagem pronunciada da atividade económica global.
No segundo trimestre, os metais industriais sofreram a desvalorização mais acentuada desde a crise financeira de 2008, marcada por uma recessão profunda na economia global. O S&P GSCI Industrial Metals desce 29% desde o fim do primeiro trimestre, acumulando já uma queda superior a 16% em 2022. Além da desvalorização do cobre, também o alumínio e o zinco registam quedas acentuadas nos últimos meses.
Nas matérias-primas agrícolas a tendência descendente também é evidente nas últimas semanas, numa forte correção face aos máximos que foram registados após a invasão da Ucrânia por parte da Rússia, que reduziram a oferta por parte destes países que estão entre os maiores produtores mundiais de cereais. O S&P GSCI Agriculture recua 19% desde o início do segundo trimestre e já acumula perdas este ano.
Até o petróleo, apesar dos fortes constrangimentos do lado da oferta, registou uma forte correção nas últimas sessões, levando o Brent em Londres a atingir um mínimo de abril abaixo dos 100 dólares por barril. O S&P GSCI Energy já está em terreno negativo desde o final de março (-2%), acumulando ainda assim uma subida de 36% em 2022.
O índice S&P GSCI, que agrupa o desempenho de todas as matérias-primas, desvalorizou 8% desde o início do segundo trimestre. Uma evolução que denota as preocupações com uma desaceleração agressiva da economia, mas que, por outro lado, também alivia as pressões inflacionistas. Reduz o fardo sobre o aumento do custo de vida das famílias e pode levar os bancos centrais abrandar o ritmo de subida de juros. E assim atenuar o ritmo descendente da economia.
3 – A curva invertida
O mercado de obrigações dos Estados Unidos é o maior do mundo, onde o volume de transações é o mais elevado, sendo geralmente o que guia os investidores na alocação de ativos. É para as yields dos títulos de dívida soberana norte-americanos que os investidores olham para encontrar pistas sobre o rumo da inflação, das taxas de juro da Reserva Federal e também da economia.
Regra geral, as obrigações valorizam (e as yields descem) quando os investidores antecipam períodos de crescimento económico fraco ou recessão. E desvalorizam quando a economia está robusta. O atual momento do ciclo económico e dos mercados pode não ser o melhor para encontrar sinais no mercado de obrigações. Muitos analistas defendem que está distorcido por anos de política monetária ultra expansionista, com compras massivas de ativos pelos bancos centrais. Outros alegam que não vivemos períodos normais que permitam uma interpretação igual à do passado, pois a inflação em máximos de 40 anos está a obrigar os bancos centrais a apertar a política monetária quando se avizinha um período de desaceleração da economia.
A Fed está a combater a subida da inflação com uma política de rápida subida de juros que, confia ao banco central, vai resultar numa aterragem suave da economia (e não numa recessão). Nesse sentido, a instituição liderada por Jerome Powell tem desvalorizado os sinais do mercado de obrigações (“treasuries”). É que a curva das taxas de juro dos títulos de dívida soberana dos EUA deu o sinal de recessão em março, de novo em junho e também nos últimos dias.
Em circunstâncias normais, os investidores exigem uma taxa de juro mais elevada consoante mais longa for a maturidade da obrigação. O mesmo acontece num empréstimo normal, pois quanto mais longo for o prazo, maior o risco de incumprimento. Se o investidor pede uma remuneração mais alta para emprestar num prazo a dois anos do que a 10 anos, é sinal que vê um maior perigo no curto prazo.
É o que está a acontecer nas “treasuries”, com a yield dos títulos a dois anos de novo acima da rendibilidade dos títulos a 10 anos. Neste caso o sinal de perigo é uma recessão. A curva também já inverteu noutras maturidades, sendo que este movimento tem sido acompanhado nas últimas sessões por um alívio das yields, o que reforça os sinais de pessimismo com a evolução da economia.
Desde 2019 que a curva de rendimentos das obrigações dos EUA não invertia. Em 2020 surgiu a recessão na economia norte-americana. É obvio que o mercado não antecipou a pandemia e os seus efeitos devastadores na atividade económica. Contudo, em todas as recessões na economia norte-americana desde 1995 a curva inverteu sempre nos seis a 24 meses anteriores. A conclusão consta de um estudo publicado pela Fed de San Francisco em 2018, que dá conta que só por uma vez a inversão da curva deu um falso alarme.
Um outro estudo, elaborado pela Commonwealth Financial Network e citado pela Reuters, indica que a curva inverteu 28 vezes desde 1900, sendo que em 22 vezes surgiu uma recessão pouco depois. As últimas seis recessões nos EUA iniciaram entre seis a 36 meses depois de uma inversão na curva das taxas de juro.
Tendo em conta estes dados, não admira que os momentos em que as yields dos títulos de curto prazo ficam acima dos de longo prazo sejam marcados por períodos de forte turbulência nos mercados. Ainda assim, os padrões nos mercados nem sempre se repetem e também é importante salientar que no mercado de obrigações europeu a curva está muito longe de se inverter. As obrigações soberanas da Alemanha negoceiam com uma yield em torno de 0,5%, bem distante da taxa de 1,3% dos títulos a 10 anos.
4 – A bolsa e a economia de mãos dadas
Depois das matérias-primas e das obrigações, também é importante olhar para as ações. Ainda que neste mercado os sinais sejam menos robustos para prever o rumo da economia. Desde logo porque, cada vez mais, as bolsas não são um bom espelho da atividade económica. Há inúmeros estudos que mostram a desconexão entre Wall Street e Main Street, ou seja, entre a evolução dos mercados e da economia real. Basta olhar para o peso que uma empresa como a Apple tem no índice S&P500 e a importância bem mais residual que tem na economia. Ou para a composição do índice PSI e perceber como está desfasada da realidade da economia portuguesa.
Dito isto, e focando análise na bolsa norte-americana, também as ações estão a mostrar um sinal de alerta para a economia norte-americana. Sendo evidente que nem sempre as bolsas e o PIB andam de mãos dadas, os dados históricos mostram que nos 14 “bear markets” do S&P500 desde a II Guerra Mundial, nove deles coincidiram com períodos de recessão na maior economia do mundo.
A eficácia do S&P50O está longe dos atributos do cobre ou das “treasuries” para prever recessões, mas é mais um sinal que não deve ser ignorado. O índice norte-americano entrou em “bear market” no mês passado e fechou o primeiro semestre com uma queda acumulada de 21%, o que representou o pior desempenho desde 1970. Com os alertas de recessão a intensificarem-se, o rumo dos mercados acionistas nas últimas sessões tem sido sobretudo dominado pelas preocupações com a forte travagem da economia.
Os analistas estimam que se a economia norte-americana confirmar uma recessão, fica aberto o caminho para quedas adicionais em Wall Street. Contudo, o S&P500 regista uma valorização média de 1% durante o período em que a economia norte-americana esteve em recessão (desde 1945). Um desempenho que valida a tese de desconexão entre as bolsas e a economia real e mostra que os mercados refletem sobretudo as expectativas para o próximo ciclo económico.
5 – Imobiliário (ainda) resiste
De todos os sinais analisados em detalhe neste artigo, este é o que mais dúvidas levanta, devido às indicações pouco consistentes de travagem forte. O imobiliário é, habitualmente, o setor que mais se assemelha ao canário na mina de carvão. Logo aos primeiros sinais de debilidade económica, as famílias compram menos casas, o que pressiona em baixa os preços e nova oferta no mercado.
Os preços das casas vendidas nos Estados Unidos atingiram em abril um novo recorde, mais de 20% acima do registado no mesmo mês do ano passado, o que representa o crescimento homólogo mais alto de sempre. Contudo, existem indicadores avançados que mostram uma tendência de inversão no “boom” que se vive naquele que é um dos mercados imobiliários mais dinâmicos do mundo.
Um relatório da Redfin dá conta que os preços a que as casas novas estão a ser colocadas à venda desceram 1,5% em junho e que está a aumentar a frequência de revisões em baixa dos preços por parte das agências imobiliárias. Esta tendência reflete a redução da procura, evidente nas pesquisas no Google, bem como na descida de pedidos de crédito à habitação (-24%), numa altura em que a taxa média nos contratos a 30 anos está acima dos 5% e em máximos de 2008. Além disso, as vendas de casas pendentes baixaram 13%, maior queda desde maio de 2020.
No Reino Unido, os preços das casas também estão em níveis recorde, mas é já evidente uma redução das vendas. No Canadá, um dos mercados mais aquecidos do mundo, os preços já estão a cair, refletindo uma descida acentuada nas vendas. Em Toronto as vendas desceram 41% em junho e os preços das casas baixaram pelo quarto mês.
A Bloomberg publicou recentemente uma análise sobre o mercado imobiliário, onde dava conta dos alertas de preocupação nos países onde os sinais de bolha são mais evidentes. Além dos EUA e Canadá, mencionava também a Nova Zelândia e Austrália, colocando Portugal no lote dos países europeus mais arriscados.
Os últimos dados do Eurostat mostram que os preços das casas na Zona Euro dispararam 9,8% no primeiro trimestre, no maior aumento homólogo desde 2005. Em Portugal os preços subiram 12,9%. Olhando somente para os preços a que as casas estão a ser vendidas, é impossível detetar sinais de recessão. Ainda assim, os analistas consideram ser inevitável um arrefecimento neste mercado a nível global, sobretudo devido ao impacto da subida das taxas de juro, que vão restringir o acesso de muitas famílias ao crédito para comprar casa. Sobretudo num contexto de aumento do custo de vida devido à escalada da inflação.
Vários sinais positivos
Os alertas de recessão por parte de economistas têm-se intensificado nas últimas semanas. Recorrendo a uma bateria de indicadores das mais diversas áreas, os bancos de investimento estão a atribuir probabilidades cada vez mais crescentes de recessão em diversas geografias e a nível global.
Ao mesmo tempo, muitos economistas continuam convictos que o mundo escapará a um movimento de contração, citando uma série de fatores. Os indicadores de consumo continuam saudáveis, sustentados pela situação financeira robusta das famílias, que acumularam poupanças recorde durante a pandemia. Uma almofada que é vista como fundamental para enfrentar o atual aumento do custo de vida, que pode ser mais ou menos duradouro.
Também as empresas (e sobretudo os bancos) registam uma situação financeira bem mais resiliente do que em recessões anteriores, como as que aconteceram na crise financeira (2008) e na crise de dívida (primeiros anos da década passada). Os PMI, que são um dos indicadores avançados preferidos dos investidores, estão a recuar a nível global, mas sem apontar para uma recessão.
O mercado de trabalho também é um relevante barómetro da saúde da economia e os indicadores mais recentes continuam a apontar para uma situação bastante favorável. A taxa de desemprego na Zona Euro atingiu um novo mínimo histórico em maio e os Estados Unidos continuam a criar centenas de milhares de postos de trabalho todos os meses. Em junho foram quase 400 mil, o que é pouco consistente com uma recessão iminente, embora vários economistas tenham encontrado sinais de debilidade no relatório publicado na sexta-feira, sobretudo na redução do número de trabalhadores.
Na visão dos otimistas há ainda espaço para a China. A segunda maior economia do mundo vive uma crise no imobiliário e a atividade travou fortemente na primeira metade do ano, devido à política de covid-zero, mas o país regista uma inflação contida e Pequim pretende acelerar os estímulos monetários e orçamentais. Uma política em contraciclo com o resto do mundo e que pode amortecer o abrandamento da economia global.
Nos Estados Unidos as recessões são decretadas oficialmente pelo National Bureau of Economic Research (NBER), muitas vezes um considerável tempo depois de já terem iniciado. Em termos gerais, está convencionado que uma economia está em recessão técnica quando o PIB regista uma contração em cadeia (contra o período anterior) durante dois trimestres consecutivos.
Alertas pouco convencionais
Além dos indicadores mais evidentes para procurar sinais de recessão, muitos economistas olham para formas nada convencionais de detetar os “canários da mina de carvão”.
Alan Greenspan, que liderou a Reserva Federal durante 19 anos, estava atento às vendas de roupa interior masculina, considerando que este era dos últimos bens que os homens deixavam de comprar em alturas de aperto financeiro.
O economista Andrew Lawrence criou o “skyscraper index”, que sugeria que a construção de um elevado número de arranha-céus era um prenúncio de recessão. Há ainda o “lipstick index”, cunhado pelo presidente da Estee Lauder, que notou uma subida considerável na venda de cosméticos (sobretudo batons) durante a recessão de 2000. Esta teoria tem por base a ideia de que, em tempos de menor rendimento disponível, as mulheres substituem as compras de artigos como malas e sapatos por bens mais baratos.
Mais fácil do que acompanhar as vendas de artigos como batons ou cuecas, o melhor é mesmo seguir de perto a evolução dos mercados e indicadores económicos avançados para perceber para onde caminha a economia mundial. Se todos continuarem a confluir no sentido negativo, é mais provável que venha aí uma recessão.
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