1.Por Eduarda Ferreira
Nem tudo o que parece verde é. Esta a lição que a nível global está a ser aprendida. A procura de alternativas ao petróleo teve já alguns efeitos desastrosos nas reservas alimentares do planeta, disseram-no já diversas entidades das Nações Unidas, cujos alertas previam mais fome, revoltas dos pobres em muitas regiões e também um desgaste
ecológico. A crise do pão já está a ser sentida por milhões, na quantidade e no preço.
Já há tumultos em alguns pontos do globo, como os Camarões, Indonésia, Haiti e o Níger. E a directora do Programa Mundial de Alimentos, da ONU, avisou que terá de ser retirada a ajuda a 100 mil crianças, se os doadores não acrescentarem os seus subsídios para compensar a subida do preço dos cereais. Os Objectivos do Milénio para retirar da fome alguns milhões de pessoas dificilmente serão cumpridos nestas
circunstâncias. Esta é só uma faceta da realidade, que também inclui os muitos milhões de África, Ásia e América Latina já antes a braços com a carência alimentar. Havia 800 milhões de famintos no mundo. Tudo corre agora de mal a pior.
[Contiuar a leitura no JN de 21 de Abril]
Sugestão Dia Mundial Do Livro
Texto: Isabel Minhós Martins
Ilustrações: Bernardo Carvalho
Quando chegaram à Terra eram apenas umas centenas, inofensivos e mais ou menos vagarosos. Depois, aos poucos, foram chegando mais e mais... Um livro bem-disposto que é também um grito de libertação contra a pressão automobilística.Edição Planeta Tangerina
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