Bioterra
terça-feira, 5 de novembro de 2024
Filme: Dreams, de Akira Kurosawa
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
Extremos climáticos no abismo?
«Corremos o risco de atravessar pontos de inflexão planetários? Corremos o risco de empurrar o planeta para uma trajetória em que se possa afastar continuamente de um estado que possa sustentar a vida tal como a conhecemos? Este documentário explora estas questões, apresentando perspetivas de especialistas e investigação científica em curso sobre o sistema terrestre em rápida mudança e o risco crescente de desencadear feedbacks de "ciclo vicioso" rápidos, não lineares e até auto-reforçados em sistemas planetários críticos, como os mantos de gelo da Antártida e da Gronelândia , as correntes oceânicas (incluindo a circulação meridional de capotamento do Atlântico ou AMOC) e a Floresta Amazónica.
domingo, 3 de novembro de 2024
sábado, 2 de novembro de 2024
Trump não vai ser derrotado por uma mulher. Vai ser derrotado por milhões de mulheres
If anti-Trump Republicans like Mitt Romney and Mike Pence aren't courageous enough to endorse Kamala Harris, how can we expect an anti-Trump voter married to a trigger-happy MAGA bully to speak up? Well, in the voting booth she doesn't have to, says a new Lincoln Project ad called "Secret."
The ad begins with two couples who are friends with each other stepping out of their cars to vote. Out of earshot of the women, one of the men asks the other if he's still voting for Trump. "Hell yeah," his buddy replies.
"What about your wife?" the MAGA man asks. "She doesn't like him," the friend says with a heavy sigh. "But she's votin' for him," he insists. The first says his wife is doing the same. Or so he thinks.
What neither man realizes is that these women, when left alone in their voting booths, have other plans. They glance at each other with knowing looks. They smirk. One of them mouths out the word, "Kamala." Other women begin to look around, and it's soon clear they are all in on the "Secret" — the name of the ad — as they all fill in the Kamala Harris bubble. (See video above, posted by the Lincoln Project.)
"Only you need to know who you vote for. Just ask Melania," says the caption on the ad's YouTube page, poking fun at Melania Trump's obvious disdain for her husband. While a few comments found the ad to be offensive, most commenters, including a lot of men, applauded the message, which, sadly but most likely, targets a real demographic.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Somos Todos Um
De cor não se faz o peito,
O sangue que corre no corpo
É o mesmo em qualquer idade.
Não há raça que domine,
Nem pele que determine,
O valor de uma alma humana
Que a vida enfim ilumine.
Olhos castanhos, azuis,
Pele clara, pele escura,
Somos todos passageiros
Na mesma amarga procura.
Somos filhos da mesma terra,
De um mundo só, sem fronteira,
Desconhecemos o ódio,
Mas o amor faz-se bandeira.
Racismo é a sombra fria
Que ofusca a nossa razão,
Lutemos todos por um dia
De igualdade e união.
João Soares, 23.10.2024
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Necear
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Khruangbin - May Ninth
Hoping for the rain
A memory held too long
Just another day
Oh, what it could be
Oh, what a dream to me
Memory burned and gone
A multicolored gray
Waiting for May to come
Happy for the rain
Oh, what it could be
Oh, what a dream to me
Waiting for May to come
Hoping for the rain
A memory held too long
Just another day
Oh, what it could be
Oh, what a dream
Memory burned and gone
A multicolored gray
Waitin' for May to come
Happy for the rain
Memory burned and gone
A multicolored gray
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
James McBride
Necessitamos todos deste romance empolgante que é um hino ao amor, derrubando todas as diferenças que dizem separar-nos.
Leitura recomendada!
Estamos em 1972, quando os trabalhadores de Pottstown, na Pensilvânia, escavavam as fundações de um novo empreendimento imobiliário, a última coisa que esperavam encontrar era um esqueleto no fundo de um poço. Quem seria e como fora lá parar?
Estes eram dois dos muitos segredos bem guardados pelos residentes de Chicken Hill, o bairro decrépito onde viviam lado a lado imigrantes judeus e afro-americanos, partilhando ambições e desgostos. Chicken Hill era onde Moshe e Chona Ludlow viviam quando Moshe, no final dos anos 1920, decidiu admitir negros na sua casa de espetáculos, e onde Chona tinha a Mercearia Céu & Terra.
A apreensão instala-se quando aparece um funcionário do estado em busca de um rapazinho surdo para o internar numa instituição. Chona e Nate Timblin, o empregado negro de Moshe e líder oficioso da comunidade negra de Chicken Hill, procuram, juntos, manter o rapaz a salvo.
À medida que as histórias destas personagens se vão sobrepondo e adensando, percebemos as dificuldades sentidas pelas pessoas que vivem à margem da América branca e cristã, e o que elas têm de fazer para sobreviver. E, quando finalmente é revelada a verdade sobre o sucedido em Chicken Hill, e o papel que o poder branco instalado teve nos acontecimentos, McBride mostra-nos que, em tempos difíceis, são o amor e a comunidade – o céu e a terra – que nos podem salvar.
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Neste dia dou vida e voz a Agostinho da Silva
"(...) Reservemos em nós a tarefa de compreender e unir; busquemos em cada homem e em cada povo e em cada crença não o que nela existe de adverso, para que se levantem as barreiras, mas o que existe de comum e abordável, para que se lancem as estradas da paz; empreguemos toda a nossa energia em estabelecer um mútuo entendimento; ponhamos de lado todo o instinto de particularismo e de luta, alarguemos a todos a nossa simpatia.
Reflitamos em que são diferentes os caminhos que toma cada um para seguir em busca da verdade, em que muitas vezes um antagonismo de nomes esconde um acordo real. Surja à luz a íntima corrente tanta vez soterrada e nela nos banhemos. Aprendamos a chamar irmão ao nosso irmão e façamos apelo ao nosso maior esforço para que não se quebre a atitude fraternal, para que não se perca o dom de amor, para que não cerre o coração à mais perfeita voz que nos chama e solicita.(...)"
Agostinho da Silva, (1988). Considerações e Outros Textos, p. 59. Lisboa: Assírio & Alvim.
Relatório da Oxfam
BREAKING: Fifty of the world’s richest billionaires produce more carbon pollution in 90 minutes than the average person does in their entire
lifetime. Oxfam’s new report exposes the luxury-driven lifestyles of the super-rich as a key driver of the climate crisis. Private jets, superyachts, and fossil fuel investments are pushing us closer to a global catastrophe. This isn’t just about lavish living—it’s about the future of our planet.
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
Hebrew is very easy
sábado, 26 de outubro de 2024
As populações dos bairros têm lutado continuamente por melhores condições de vida.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Ação de cidadãos - Queixa-crime contra André Ventura e Pedro Pinto
Para: Exmo. Procurador Geral da República
Os cidadãos abaixo-assinados vêm apresentar:
António Garcia Pereira, Anabela Mota Ribeiro, Bernardo Marques Vidal, Bruno Ferreira, Catarina Marcelino, Catarina Silva, Carmen Granja, Carla Castelo, Célia Costa, Cristina Maria Sá Pinto, Cláudia Semedo, Daniel Oliveira, Eva Rap Diva, Francisca Van Dunem, Filipe Espinha, Hugo Van der Ding, Inês Melo Sampaio, Joana Gomes Cardoso, João Maria Jonet, João Costa, João Miranda, José Eduardo Agualusa, Luísa Semedo, Maria Castello Branco, Mamadou Ba, Maria Escaja, Mafalda Anjos, Miguel Prata Roque, Miguel Sousa Tavares, Miguel Baumgartner, Myriam Taylor, Nuno Markl, Pedro Marques Lopes, Pedro Alpuim, Pedro Tavares, Pedro Vieira, Pedro Coelho dos Santos, Priscila Valadão, Porfírio Silva, Rita Ferro Rodrigues, Rita Costa, Ricardo Sá Fernandes, Rosa Monteiro, Sheila Khan, Telma Tavares, Teresa Pizarro Beleza, Vasco Mendonça, Vicente Valentim.
PARTICIPAÇÃO CRIMINAL
Pelos crimes de:
INSTIGAÇÃO À PRÁTICA DE CRIME
(p.p. artigo 297.º do Código Penal)
APOLOGIA DA PRÁTICA DE CRIME
(p.p. artigo 298.º do Código Penal)
INCITAMENTO À DESOBEDIÊNCIA COLETIVA
(p.p. artigo 330.º do Código Penal)
E dar conta do preenchimento do ilícito criminal de:
OFENSA À MEMÓRIA DE PESSOA FALECIDA
(p.p. artigo 185.º do Código Penal)
Contra
ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA, jurista e deputado, com domicílio profissional no Palácio de São Bento, Praça da Constituição de 1976, 1249-068 Lisboa;
PEDRO MIGUEL SOARES PINTO, empresário e deputado, com domicílio no Palácio de São Bento, Praça da Constituição de 1976, 1249-068 Lisboa;
E
RICARDO LOPES REIS, assessor parlamentar, com domicílio profissional no Palácio de São Bento, Praça da Constituição de 1976, 1249-068 Lisboa;
O que fazem pelos seguintes factos:
1. No dia 22 de outubro de 2024, o cidadão Odair Moniz foi mortalmente alvejado, por um elemento da força de segurança PSP, em circunstâncias ainda por apurar.
2. No dia 23 de outubro de 2024, o suspeito André Ventura proferiu estas declarações, perante todo o país, nas instalações da Assembleia da República, em declarações públicas filmadas, difundidas e registadas por vários órgãos de comunicação social, conforme se comprova pelo vídeo que ora se junta como Doc. n.º 1, através de remissão para a sua hiperligação "Deveríamos condecorar este PSP por ter travado um criminoso"(cfr. passagem de 00m54s):
«E há um ataque perpetrado por alguém que especificamente quis atacar polícias e fugir à sua autoridade. Que acaba morto numa ação policial.»
3. E continuou (cfr. Doc. n.º 1, passagem de 01m14s):
«Eu vou dizer isto com todas as palavras: nós não devíamos constituir este homem arguido; nós devíamos agradecer a este polícia o trabalho que fez. Devíamos agradecer a este polícia o trabalho que fez. De parar um criminoso que estava disponível com armas brancas, para atacar polícias. Que estava disponível para desobedecer à sua ordem e à sua autoridade. Que estava disponível para colocar em causa a ordem pública.»
4. E mais disse (cfr. Doc. n.º 1, passagem de 02m49s):
«Este polícia, nós devemos agradecer-lhe. Nós devíamos condecorá-lo e não de o constituir arguido, de o ameaçar com processos ou ameaçar prendê-lo.»
5. Através de um vídeo difundido, para todo o país, através da plataforma eletrónica da rede social “X” (ex-“Twitter”), a 22 de outubro de 2024, o suspeito André Ventura também proferiu as seguintes declarações (cfr. Doc. n.º 2, que ora se junta através de remissão para a hiperligação "Obrigado aos nossos polícias, não aos bandidos deste país!", com duração de 54 segundos):
«Obrigado. Obrigado. Era esta a palavra que devíamos estar a dar ao polícia que disparou sobre mais este bandido na Cova da Moura. Mas não. Agora, multiplicam-se as narrativas de que ele era boa pessoa, que ajudava muito, que era um tipo simpático e porreiro. A única coisa: tentou esfaquear polícias, estava a fugir deles e ia cometer crimes, com toda a probabilidade. Mas era bom tipo. (...) Por isso, ao contrário de todos os outros: Não, este bandido não era boa pessoa. Sim, o polícia esteve bem. Obrigado. Era o que os políticos, hoje, os políticos decentes deviam dizer. Obrigado.»
6. Todas as acusações eram falsas, inventadas e apenas visavam incendiar os ânimos sociais, provocando tumultos sociais, raiva, ressentimento e violência.
7. Confirmou-se já que a pessoa falecida que foi ofendida por André Ventura não tinha cometido crime nenhum, no momento em que foi abordado por agentes das forças de segurança, não tendo furtado ou roubado o veículo em que se deslocava, que lhe pertencia (cfr. Doc. n.º 3, que ora se junta e cujo conteúdo se dá por reproduzido).
8. Também foi tornado público, pelos órgãos de comunicação social, através de fontes relativas ao processo-crime em curso, que há gravações de vídeo, através das câmaras de videovigilância pública, que a pessoa falecida que foi ofendida por André Ventura não atacou, nem ameaçou os agentes das forças de segurança com nenhuma faca (cfr. Doc. n.º 4, que ora se junta e cujo conteúdo se dá por reproduzido).
9. Independentemente da existência de qualquer registo criminal de anteriores ilícitos cujas penas já terão sido cumpridas (que se ignora existir ou não), nenhum ser humano – ainda para mais quando ainda nem sequer foi enterrado e a família está a velar o seu morto e a viver o seu luto – pode ser caraterizado, humilhado e despersonalizado como “bandido”, apenas para fomentar uma maior adesão popular às mentiras que determinado indivíduo difunde, designadamente, em redes sociais e outras plataformas de comunicação.
10. O artigo 185.º do Código Penal é claríssimo quando determina a punição do crime de ofensa à memória de pessoa falecida:
«Artigo 185.º
Ofensa à memória de pessoa falecida
1 - Quem, por qualquer forma, ofender gravemente a memória de pessoa falecida é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 240 dias.
2 - É correspondentemente aplicável o disposto:
a) Nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 180.º; e
b) No artigo 183.º.»
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
O Igudar
O Igudar, localizado em Agadir, Marrocos, representa um dos sistemas bancários mais antigos conhecidos no mundo. Estas estruturas, também conhecidas como "agadir" ou "igoudar" (plural de "agadir"), são antigos celeiros comunitários utilizados pelo povo Amazigh (berbere).
Serviam para guardar bens valiosos como grãos, azeite, joias e documentos importantes.
Esses celeiros eram frequentemente construídos em locais elevados ou fortificados para proteção contra roubos e ataques. A arquitetura de Igudar foi projetada pensando na segurança, paredes grossas e portas reforçadas.
Cada família ou indivíduo dentro de uma comunidade teria um espaço designado no Igudar e confiaria a essas estruturas comunitárias seus bens mais preciosos. O sistema baseava-se na confiança colectiva e na cooperação dentro da comunidade.
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