Reduzir o consumo de carne e laticínios é uma estratégia essencial para mitigar os impactos ambientais negativos associados aos sistemas alimentares, incluindo as alterações climáticas, a perda de biodiversidade devido às alterações no uso do solo e o consumo de água doce.
Um estudo apresenta uma avaliação de alternativas à carne e ao leite, integrando análises nutricionais, de saúde, ambientais e de custo, com foco em países de elevado rendimento.
A análise incluiu 24 alternativas à carne e ao leite, comparando-as com produtos de origem animal e com alimentos vegetais não processados. O número total de participantes nos estudos analisados foi de 10000, e a duração dos estudos variou entre 6 meses e 2 anos.
Foram avaliados alimentos como ervilhas, soja, feijão, hambúrgueres vegetais, tempeh e bebidas vegetais.
Resultados:
🥗Alimentos vegetais não processados (ex.: ervilhas, soja e feijão) apresentaram o melhor desempenho em todos os critérios avaliados, incluindo benefícios ambientais, nutricionais e económicos.
🥗Produtos processados à base de plantas (ex.: hambúrgueres vegetais e leites vegetais) ofereceram vantagens substanciais em comparação com produtos de origem animal, mas com menores benefícios ambientais e custos mais elevados em relação aos alimentos não processados.
🥗A substituição de carne e laticínios por alternativas vegetais reduziu o desequilíbrio nutricional e os riscos dietéticos, diminuindo também a mortalidade associada a doenças relacionadas com a dieta.
🥗As alternativas reduziram significativamente o uso de recursos naturais, como água doce, e a poluição associada à produção de alimentos de origem animal.
O estudo mostrou que a substituição de carne e laticínios por alternativas vegetais, especialmente alimentos não processados, oferece múltiplos benefícios ambientais, nutricionais e económicos. No entanto, os produtos processados continuam a ser uma alternativa válida, mas menos vantajosa em termos ambientais e económicos.
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