quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Elogio ao Anarquismo

Foto: Derek Nas veias da terra corre o sonho,
Liberdade que nasce sem lei ou dono.
Nos ventos revoltos, semeia-se o grito,
O caos é arte, o controle, um mito.
Caminhos sem muros, sem cercas ou prisões,
A força do povo nas próprias mãos.
Não há tronos nem coroas de ouro,
Somos iguais, no chão ou no topo.
O poder dissolvido em cada olhar,
A palavra é livre, o medo é quebrar.
Não há quem governe, não há quem obedeça,
O mundo é de todos, sem realeza.
Eis o canto do espírito liberto,
Onde o futuro é sempre incerto.
Mas nas mãos unidas, na força do riso,
Construímos juntos o nosso paraíso.


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