sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Poster - Parques Aquáticos Sem Golfinhos


O presidente de campanha do The Dolphin Project, Tim Burns, diz que os turistas não imaginam quantos animais são mortos para que eles “possam nadar com aquele golfinho que encontram em algum parque ou resort em suas viagens de férias”.

Atualmente há 3029 golfinhos mantidos em cativeiro e usados como atrações em 336 delfinários de 54 países. São animais confinados a espaços até 200 mil vezes menores do que a extensão do seu habitat, de acordo com a ONG World Animal Protection (WAP).
E se esses animais continuam sendo confinados para apreciação humana é porque há espectadores. No Brasil, por exemplo, a Latam e a CVC Viagens comercializam pacotes que incluem visitas a delfinários.

Ainda que animais em alguns desses parques tenham nascido em cativeiro, a prática continua sendo reprovada por motivos bem óbvios.

O que muita gente ignora é que golfinhos são animais marinhos que necessitam de liberdade e muito espaço para expressar sua inerência biológica, e uma vida em cativeiro, ainda que o animal tenha nascido em confinamento, não altera tal fato.

Um relatório publicado este ano pela organização World Animal Protection destaca que na natureza os golfinhos nadam de 50 a 225 quilómetros por dia, e mergulham centenas de metros de profundidade, o que é impossível em parques e aquários, e como consequência isso afecta a saúde dos animais – além de favorecer estresse extremo, comportamentos neuróticos e níveis anormais de agressividade.

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