domingo, 28 de janeiro de 2024

Senão neutralizarmos a decadência, o imperialismo líquido e sem sentido, vencerá sobre as nossas vidas


Numa série de estudos influentes, incluindo o marco histórico "Modernidade Líquida" (1999), Zygmunt Bauman teorizou a condição moderna como altamente volátil: "Incapaz de manter qualquer forma ou qualquer curso por muito tempo", com "nenhum 'estado final' à vista". "O estatuto de todas as normas (...) foi, sob a égide da modernidade 'líquida' (...), severamente abalado e tornou-se frágil", escreveu ele. Para que a sua metáfora não implique suavidade, Bauman reforça que "o líquido é tudo menos suave. Pensemos num dilúvio, numa inundação ou numa barragem rebentada".

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