terça-feira, 8 de abril de 2025
Financiamento da conservação: É preciso “abrir os cordões à bolsa” para salvar a vida na Terra
segunda-feira, 7 de abril de 2025
200 anos de estreia da sinfonia Heroica, de Beethoven
Marco histórico na evolução do género sinfónico, a "Heroica" de Beethoven foi eleita, por centena e meia de maestros, como a melhor sinfonia de todos os tempos, num inquérito realizado pela revista BBC Music Magazine em 2016.
A revolucionária partitura, composta entre 1803 e 1804, causou um enorme choque aquando da estreia, em Viena, e definiu a transição do período clássico para o Romantismo, dela sobressaindo aspetos invulgares para a época, como a longa duração, a intensidade dramática, a profundidade emocional, a variedade expressiva e a inovação estrutural.
É celebre a história de que Beethoven terá riscado, do frontispício da obra, o nome de Napoleão Bonaparte, ao saber que este se tinha autoproclamado Imperador.
Violência, alienação e o império dos ecrãs
domingo, 6 de abril de 2025
Camilo ou Eça?
É uma gafe para a história das gafes da imprensa portuguesa: em março, o JL, baluarte das letras, artes e ideias, fez um número dedicado aos 200 anos do Camilo e pôs na capa um retrato do Eça. Tudo é mais gritante, claro, por se tratar desta publicação em particular, mas o caso leva-me a pensar numas palavrinhas sobre o estado da arte na imprensa. Vimos de anos e anos de cortes, retalhos, falências, desinvestimentos e vigarices. de "emagrecimento" de equipas, entre jornalistas, gráficos, revisores. mesmo para quem não trabalha na área, percebe-se que está tudo no osso, e o osso sofre de osteoporose. Não sei quem edita o JL, quem fecha a edição, a capa; sei que a equipa é muito curta, à semelhança do que se passa nas outras publicações da "Trust in News", nome que o obscuro Luís Delgado trouxe à ilharga quando, digamos, comprou os títulos, ao serviço não sabemos de quem nem do quê. Há meses que vão saindo notícias sobre os salários em atraso, os subsídios não pagos aos trabalhadores deste grupo, que tem vivido no sufoco do horizonte sem emprego e com o dia a dia marcado por dificuldades financeiras. e no entanto, o trabalho continua - creio que não houve revistas por sair em banca. Já em relação aos assinantes, não se passa o mesmo. a Visão já ficou por entregar porque a "Trust in News" não paga a tempo aos correios. Diria que pode haver uma correlação entre esta débacle nas condições laborais, as vidas num caco e o mau serviço prestado, mas também pode não haver, que sais je? O que sei é que há gente a trabalhar ali que não é exatamente ignorante. a troca do Camilo pelo Eça é cómica, mas também trágica. Os tempos não estão fáceis para quase ninguém, conselheiros acácios e calistos elóis incluídos, para a imprensa estão ainda piores. cuidado com o futuro, gente.
sábado, 5 de abril de 2025
Nem ilhas desabitadas fogem às tarifas de Trump. Um país “que ninguém conhece” é o mais afetado
“Nenhum lugar do mundo está isento” da vingança da nova administração dos EUA. Do arquipélago dos imortais às ilhas desabitadas da Austrália e Noruega: os pequenos territórios não escaparam ao “Dia da Libertação”.
Esta quarta-feira Donald Trump puniu os países que acusa de abusarem da bondade dos Estados Unidos e das suas políticas comerciais dos últimos anos, com novas tarifas “recíprocas” que afetam cerca de 185 locais por todo o mundo. E os “piores infratores” são os mais castigados, disse a Casa Branca.
Um dos grandes objetivos das tarifas, segundo Trump, é proteger os empregos americanos da concorrência estrangeira desleal, mas entre as regiões afetadas estão algumas onde há mais pinguins do que humanos.
É o exemplo das ilhas Heard e McDonald, territórios australianos no Oceano Índico mais conhecidos pelas suas populações de pinguins do que por qualquer atividade económica humana, uma vez que são ilhas totalmente desabitadas; ou Tokelau, perto da Nova Zelândia, onde vivem menos de 2.000 pessoas; ou Norfolk, no Pacífico Sul.
Falamos também das ilhas norueguesas de Svalbard, com apenas 3.000 pessoas, e de Jan Mayen, no Oceano Ártico, onde moram apenas 18 pessoas, todos trabalhadores temporários; ou o Território Britânico do Oceano Índico, que só tem uma base militar conjunta do Reino Unido… com os EUA.
Todos estes territórios serão atingidos pela tarifa mínima de 10%, confirma a Casa Branca ao Politico, porque estão sob a jurisdição da Austrália e Noruega, que estão sujeitos às novas tarifas.
“Não tenho a certeza de que a Ilha Norfolk seja um concorrente comercial da economia gigante dos Estados Unidos, mas isto só mostra que nenhum lugar do mundo está isento” das tarifas, desabafou o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese.
Nesta novela, o país mais afetado pelas tarifas é um de que “nunca ninguém ouviu falar”, como descreveu o próprio Trump no seu primeiro discurso ao Congresso dos EUA, em que prometeu cortar a ajuda ao Lesoto. O pequeno país africano conhecido como o “Reino no Céu” foi atingido por uma tarifa de 50%, devido às suas próprias políticas tarifárias de 99%.
As tarifas entram em vigor este sábado, 5 de abril. A União Europeia rapidamente começou a prometer uma resposta às tarifas de 20% aplicadas pela administração Trump.
sexta-feira, 4 de abril de 2025
"Tenta ser o arco-íris da nuvem de outra pessoa."
Grupo de Artes "Peripécia" - Benagouro, Vila Real
Amar, por Agostinho Silva
“Quem ama verdadeiramente ama o que lhe aparece, tal como é, e, ao mesmo tempo, o que será aquele mesmo ser desenvolvendo-se, como Deus o quer, em plena liberdade. Amar alguém ou alguma coisa é primacialmente instalá-lo num clima de plena liberdade, com todos os riscos que a liberdade comporta: desejar é limitar na liberdade, a nós e aos outros. Mas quando verdadeiramente amor existe, então realizamos na terra o que há de mais belo e de mais raro: porque todo o amor que ama o eterno é o amor de Deus amando-se a si próprio.”
Agostinho da Silva
terça-feira, 1 de abril de 2025
Globalmente, um terço de todas as espécies de elasmobrânquios estão ameaçadas de extinção
Globalmente, um terço de todas as espécies de elasmobrânquios estão ameaçadas de extinção e as populações de tubarões oceânicos diminuíram 71% ao longo do último meio século.
Muitas pessoas pensam que o finning (o corte de barbatanas e descarte do corto em alto mar) é o maior responsável por estes declínios...
Pois, embora seja verdade que o finning tem sido um factor de destruição enorme, muitas pessoas não se apercebem que a captura acidental de tubarões em pescarias comerciais que visam uma espécie completamente diferente é, na verdade, também uma das maiores ameaças aos tubarões e às raias em todo o mundo!
Então porque ocorre esta "captura acidental"?
O que podemos fazer para evitar que isso aconteça?
Lê o artigo da nossa cientista Sophie A. Maycock, correspondente inglesa do Sharks Educational Institute e autora do SharkSpeak
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