terça-feira, 30 de outubro de 2018

Poema da Semana - Walt Whitman


"Não permitas que alguém retire o direito de te expressares,
que é quase um dever.
Não abandones as ânsias de fazer da tua vida algo extraordinário.
Não deixes de acreditar que as palavras e a poesia podem mudar o mundo.
Aconteça o que acontecer a nossa essência ficará intacta.
Somos seres cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Derruba-nos, ensina-nos, converte-nos em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua:
tu podes tocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque os sonhos tornam o homem livre." - Walt Whitman

domingo, 28 de outubro de 2018

Agostinho da Silva - Sobre As Escolhas


"Ora, se estamos todos muito bem preparados para reclamar liberdade para nós próprios, menos dispostos parecemos para reclamar sobretudo liberdade para os outros ou para lhes conceder a liberdade que está em nosso próprio poder; se conhecêssemos melhor a máquina do mundo, talvez descobríssemos que muita tirania se estabelece fora de nós como se fosse a projecção ou como sendo realmente a projecção das linhas autocráticas que temos dentro de nós; primeiro oprimimos, depois nos oprimem; no fundo, quase sempre nos queixamos dos ditadores que nós mesmos somos para os outros; e até para nós próprios, reprimindo todas as tendências que nos parecem pouco sociais ou pouco lucrativas, desejando muito que os outros nos vejam como simples, bem ajustados, facilmente etiquetáveis. Mas nenhum mundo realmente novo, e está o velho a cair aos pedaços, poderá realmente surgir sem que tenhamos por ideal exactamente o contrário: que a complexidade, que provavelmente é o natural do homem, como espelho, semelhança e imagem da totalidade que Deus é, se afirme sobre a simplicidade e deixemos finalmente de crucificar, para depois lhes levantarmos templos, todos aqueles que ousaram ser completos e complexos, e se não limitaram, para sua comodidade, ou nossa, a arrastar-se na vida, como lavras de gente."

- Agostinho da Silva, SOBRE AS ESCOLHAS (1970), TEXTOS E ENSAIOS FILOSÓFICOS II, Âncora Editora, 1999, p. 226.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Philippe Starck: “A reciclagem só foi inventada para continuarmos a consumir enquanto mantemos a nossa consciência tranquila”.



Philippe Starck, inventor, arquiteto e designer, deu uma entrevista à ONU Ambiente sobre o futuro da sustentabilidade. E o famoso designer acredita que o capitalismo não fará parte desse futuro.

Starck acredita que no futuro o conceito de propriedade deverá desaparecer e ser substituído pela economia do aluguer. “Quem pede emprestado tem a responsabilidade de devolver o produto. Um vendedor não tem esta responsabilidade – e pode ou não importar-se com o facto de o produto ser reciclado ou não”, diz Starck. “A nossa economia precisa de ser completamente transformada, dado que o nosso planeta esta a degradar-se a um ritmo muito superior ao previsto”.

Starck também acredita que podemos livrar-nos de cerca de 70% da mobília que usamos atualmente em casa. Um exemplo dado é o das cortinas, que podem ser substituídas por vidro com cristais líquidos. “Não estaremos a vender produtos, mas sim serviços integrados nos produtos,” diz o designer.

Mas o mesmo tempo que advoga uma cultura de menor consumo, o designer prefere os materiais sintéticos aos naturais, argumentando que são quase sempre superiores ao que encontramos na natureza.

Starck também não acredita que a reciclagem seja uma solução para os produtos em fim de vida. “A reciclagem só foi inventada para continuarmos a consumir enquanto mantemos a nossa consciência tranquila. A verdade é que menos de 20% dos materiais usados nos produtos de consumo podem ser reciclados”. Starck acrescenta ainda que “o capitalismo não é adequado ao futuro. Depende do crescimento e produção, e não podemos continuar a produzir.”

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Encontros Improváveis - António Gamoneda - "Oração Fria" e Heikki Kaski

Heikki Kaski

"Vi
montes sem uma flor, lápides vermelhas,
povoações
vazias
e a sombra que desce. Porém ferve
a luz nos pinheiros. Não compreendo. Só
vejo beleza.
Desconfio."
António Gamoneda - "Oração Fria"

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Vamos salvar o planeta? A solução passa por comer 90% menos porco e 75% menos vaca


Só uma redução drástica, especialmente nos países desenvolvidos, poderá conter essa evolução perigosa

O consumo de carne está a destruir o planeta a a solução é comer menos carne. Muito menos: 90% menos porco e 75% menos vaca. O consumo de leite e ovos também precisa de ser reduzido drasticamente, e em troca devemos aumentar o consumo de vegetais e frutos secos. São as recomendações-chave de um estudo agora publicado na revista Nature, que se segue ao grande relatório sobre a iminência de alterações climáticas irreversíveis, tornado público na segunda-feira.

Além dos efeitos da carne na saúde humana (como tem sido notado, existe uma larga coincidência entre aquilo que convém às pessoas e o que protege o planeta, e vice-versa), a produção de carne representa um enorme desgaste ecológico. O relatório sintetiza muita da informação disponível. Para acrescentar para um quilo de vaca são precisos dez quilos de ração - cujo fabrico produz dióxido de carbono.

As vacas também produzem enormes quantidades de metano, um gás altamente poluente. Além disso, a utilização de fertilizante nas pastagens constitui um risco adicional para a saúde, dado que muitos químicos acabam por escorrer para os cursos de água e por essa via entrar na alimentação humana.

PRÓXIMO DOS LIMITES

O relatório recomenda mudanças tanto na alimentação como no modo como se faz agricultura. O responsável principal do estudo, Marco Springman (investigador do programa Martin sobre o Futuro da Alimentação, em Oxford), explica: "Tudo junto, concluímos que melhorias nas práticas e tecnologias agrícolas podem levar a grandes reduções nos impactos ambientais do sistema alimentar, juntamente com mudanças alimentares para dietas mais baseadas em plantas e reduções na perda e desperdício de comida".

O estudo estima que um terço de toda a comida produzida nunca chegue a ser consumida. Em certos países desenvolvidos a percentagem é superior. Para esses países, aliás, as recomendações do estudo aplicam-se de forma especialmente intensa. Os Estados Unidos, por exemplo, deviam consumir 90% menos vaca do que a que consomem atualmente.

Infelizmente, com o advento de novas classes médias em países como a China, a tendência internacional vai em sentido contrário. É verdade que muitos países pobres ainda têm necessidade de aumentar o seu consumo de carne e leite, por motivos nutricionais, mas essas evoluções precisam de ser compensadas noutros países.

"Se as mudanças sócio-económicas no sentido de padrões ocidentais de consumo continuarem, as pressões ambientais do sistema alimentar intensificar-se-ão", conclui o estudo, "e a humanidade em breve aproximar-se-á dos limites planetários no uso global de água doce, utilização dos solos e acidificação oceânica".

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Documentário - Domínio



Os produtores do documentário “Domínio” (Dominion) disponibilizaram gratuitamente a longa-metragem no YouTube.
Com imagens secretas feitas em drones e de alta definição, é possível conhecer os bastidores da exploração animal na indústria da pecuária, vivissecção, peles e entretenimento.
“Domínio” ficou conhecido como a nova versão de “Terráqueos“, um documentário de 2005 desenvolvido com o mesmo propósito.
Assista o documentário completo abaixo. Active as legendas em português no player.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Preocupado com o aquecimento global? Saiba o que pode fazer

Limitar o aumento do aquecimento global a 1,5 graus Celsius em relação aos valores pré-industriais é possível, mas exige mudanças "rápidas e sem precedentes" na sociedade, avisa o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas. Francisco Ferreira, da associação ambientalista Zero, dá alguns exemplos que o cidadão pode fazer para ajudar a atingir o objetivo.

O lago Poopo, na Bolívia, completamente seco em setembro do ano passado. Um dos efeitos das alterações climáticas

© REUTERS/David Mercado


O relatório divulgado na segunda-feira, 8 de outubro, pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC na sigla em inglês) deixa um aviso claro. Temos 12 anos para mudar comportamentos de modo a atenuar os efeitos nefastos do aquecimento global na saúde, na produção de alimentos, no ambiente, no abastecimento de água, bem como nas condições de vida.

No documento, o IPCC define como objetivo o limite de 1,5 graus Celsius em relação aos valores pré-industriais, mas para atingir esta meta é preciso avançar com medidas "rápidas e sem precedentes" na sociedade, refere o documento.

Os especialistas dizem que ainda há tempo para reduzir o aquecimento global, tendo como base a aplicação de políticas governamentais, mas também a ação dos cidadãos. O DN falou com Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero que deu alguns exemplos do que podemos fazer no nosso dia-a-dia.



Eficiência energética e energias renováveis


"Vinte e cinco por cento das emissões de gases com efeito estufa têm a ver com a produção de eletricidade e, portanto, a área da eficiência energética e de produção de energias renováveis são essenciais para reduzir o aquecimento global", sublinha Francisco Ferreira. Então o que podemos fazer em casa para ajudar a redução da temperatura global?

- Comprar os eletrodomésticos certos: "Significa escolher aqueles que têm a classe de eficiência energética mais elevada. Fazer a melhor utilização dos eletrodomésticos, ou seja, usá-los só com a carga cheia", explica o ambientalista. "Se tiver que mudar lâmpadas em casa procure mudar para Led e compre as de classe de eficiência energética maior".

- Apostar no isolamento: "Tudo o que seja obras de isolamento, ter janelas eficientes. Fazer uma gestão eficiente da casa. Ou seja, gerir o abrir e fechar de persianas ou de estores, de acordo com a localização da casa para maximizar o arrefecimento ou o aquecimento em casa. Procurar dar prioridade ao aquecimento e arrefecimento de uma forma natural, sem recorrer ao ar condicionado.

- Reduzir o consumo de água em casa: "Porque também implica uma gestão da energia, nomeadamente da água quente".

- Pedir o certificado de eficiência energética da casa: "Aí fica-se a saber qual é a classe energética da casa e o que se pode fazer para melhorar".

- Reparação de electredomésticos: "Não tem tanto a ver com a eficiência energética, mas também se deve apostar na reparação de eletrodomésticos. Em vez de comprar um novo equipamento, sempre que possível apostar na reparação. Isso significa uma redução de materiais e de emissões indiretamente".
- Painéis fotovoltailcos: "Se for possível colocar um painel solar na varanda ou no telhado para auto consumo. Um ou dois painéis fotovoltailcos. Um painel custa cerca de 500 euros. Fica pago ao fim de sete anos no máximo e dura mais de 25 anos"

- Investir na água quente solar. "Somos o país com o maior número de horas de sol da Europa, cerca de 3 mil por ano"



Mobilidade


"Os outros 25% das emissões de gases de efeito estufa têm a ver com os transportes, sendo que o maior problema são os transportes rodoviários individuais", afirma Francisco Ferreira. Este é um aspeto "absolutamente crucial" para a redução do aquecimento global, defende.

- Transportes: "Temos de pensar que o mais importante é recorrer ao transporte público. Vamos ver se a história dos passes sociais vai trazer alguma melhoria, uma vez que a ideia é usar mais os transportes públicos. Penso que isso só se consegue se se penalizar o uso do automóvel, como acontece com o estacionamento nas grandes cidades. Mas pode-se ir mais longe. Há países em que há portagens para se entrar nas cidades, como acontece em Florença. É possível fazer mais".
- Andar de bicicleta e andar a pé: "O uso das bicicletas partilhadas em Lisboa é um bom exemplo".

- Partilhar o carro: "E se for preciso comprar um carro, optar por veículo elétrico".

A alimentação

É uma área "muito importante", afirma o presidente da associação ambientalista Zero, que defende a compra de "produtos locais". "Se se optar por comprar produtos que não sejam locais isso implica uma maior emissão de gases de efeito estufa".

- Comer menos carne, nomeadamente vaca: "Há uma série de animais que fazem fermentação entérica, ou seja o seu processo digestivo emite metano. Não precisamos de ser vegetarianos, mas sim mais saudáveis. Em Portugal comemos carne a mais, é a própria DGS [Direção-Geral da Saúde] que o diz. Podemos, portanto, juntar o hábito saudável a um hábito amigo do ambiente, que é comer menos carne, porque reduz as emissões de metano, que é também um gás de efeito estufa."

- Reduzir, Reciclar e Reutilizar: "A prioridade até agora tinha sido a reciclagem, mas a aposta tem de ser feita na prevenção, ou seja na redução de resíduos. A reciclagem é muito importante, mas tem que se ir mais longe, a aposta tem de ser na redução e depois na reciclagem."

- Ação coletiva: "O cidadão tem que se mobilizar mais para pressionar os governos a ter políticas mais amigas do ambiente e do clima. Há países na Europa em que as associações ambientalistas têm mais expressão, mais força para influenciar as decisões. A ação coletiva é muito importante."

Desafio para 2050: Neutralidade carbónica

No fundo, Francisco Ferreira acredita que se pode ir mais longe para reduzir o aquecimento global do Planeta e destaca a importância do roteiro para a neutralidade carbónica 2050 que o governo está a preparar e que "garante ter zero emissões líquidas, ou seja, conseguir que o carbono que tiramos da floresta seja igual ao carbono que precisamos para as atividades humanas". "O balanço será zero. É isso que queremos atingir em 2050. É um dos nossos desafios", afirma.

O ambientalista defende, ainda, a existência "de uma lei do clima. Não uma resolução de Conselho de Ministros, mas uma lei da Assembleia da República, que marque este objetivo, que tenha consequências práticas agora e num futuro próximo".

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Redesigning economics based on ecology



To make the world work for 100% of humanity in the shortest possible time through spontaneous cooperation without ecological offense or the disadvantage of anyone.” — R. Buckminster Fuller

Much of our day-to-day behaviour and cultural activity is structurally determined by our monetary and economic systems. Their redesign is a crucial enabler of the transition towards a regenerative culture. To transform our economic system(s) at every scale is an audacious salutogenic [health generating] design intervention, yet it is the only way we can effect changes deeply enough to avoid the collapse of civilization and further damage to ecosystems and the biosphere.
Q: Is it possible to create a regenerative economic system based on cooperation rather than competition?

Q How can lessons from ecology — like symbiosis, circular no-waste systems and whole-systems optimization — inform the redesign of our economic and monetary systems?

In line with Buckminster Fuller’s central design intention, we have to ask ourselves: does our current economic and monetary system work for 100% of humanity without ecological offence and disadvantage to anyone? Clearly it does not! We need new economic rules and fundamental structural changes that incentivize regenerative and collaborative relationships. The redesigned system will need to discourage the kind of pathological behaviour patterns our current culturally dominant narrative of separation, supported by neo-Darwinian biology and neo-classical economics, justifies and rewards.
As human beings, we are in our very nature compassionate and collaborative, but our current monetary and economic systems are based on the narrative of separation that creates and encourages competition. For too long, we have told a story about nature ‘red in tooth and claw’ and excused the worst of human behaviour as natural. Scarcity is primarily a mindset and lack of collaboration not a biophysical reality! Competition creates scarcity, which in turn is used to justify competitive behaviour (a vicious circle).
The natural limits of bioproductivity and healthy ecosystems functions don’t create scarcity as such. Collaboration can turn these natural planetary limits into enabling constraints to create abundance for all within healthy ecosystems and a healthy biosphere. Collaboration creates shared abundance, which in turn invites more collaboration (a virtuous circle). We choose which world we want to bring forth together!
Ler artigo completo aqui

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Música do BioTerra: Laibach - My Favorite Things


Cream-colored ponies and crisp apple strudels
Doorbells and sleigh bells and schnitzel with noodles
These are a few of my favorite things

Girls in white dresses with blue satin sashes
Snowflakes that stay on my nose and eyelashes
These are a few of my favorite things
These are a few of my favorite things

Wild geese that fly with the moon on their wings
Silver-white winters that melt into springs
These are a few of my favorite things

Brown paper packages tied up with strings
Wild geese that fly with the moon on their wings
Silver-white winters that melt into springs
These are a few of my favorite things

Cream-colored ponies and crisp apple strudels
Doorbells and sleigh bells and schnitzel with noodles
These are a few of my favorite things
These are a few of my favorite things

Biografia e Discografia

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Richard Nelson


“Não há nada em mim que não seja da terra, em nenhum instante estou separado, nenhuma partícula me desliga do ambiente. Eu não sou menos que a própria terra. Os rios correm pelas minhas veias, os ventos sopram para dentro e para fora com a minha respiração, o solo faz minha carne, o calor do sol queima dentro de mim. Uma doença ou ferimento que cai sobre a terra me atinge. Uma molécula suja que atravessa a terra corre através de mim. Onde a terra é purificada e nutrida, sua pureza me infunde. A vida da terra é a minha vida. Meus olhos são a terra a olhar para si própria ... Eu sou a ilha e a ilha sou eu." - Richard Nelson

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

UMinho desenvolve solução saudável para limpar solos contaminados com petróleo

Investigadores do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (UMinho) estão a desenvolver uma solução amiga do ambiente e da saúde pública para limpeza de solos e águas subterrâneas contaminados com petróleo, foi hoje divulgado.


Em comunicado, o CEB refere que a solução recorre à nanotecnologia e pretende converter o petróleo em substâncias inócuas, no próprio local onde ocorreu a contaminação.

"O recurso a nanomateriais férricos é um fator distintivo deste projeto, já que vai permitir acelerar e estimular a atividade dos microrganismos, de maneira a que o tratamento do local se processe de forma mais rápida, eficaz e ambientalmente correta", sublinha.

Explica que a técnica utilizada para a descontaminação dos terrenos é a "biorremediação" e acrescenta que esta técnica "apresenta um elevado potencial de recuperação das áreas contaminadas, uma vez que é uma técnica mais económica e amiga do ambiente do que os tratamentos físico-químicos".

"No futuro, esta solução poderá vir a ser comercializada, uma vez que ainda é muito reduzido o estudo da biorremediação de solos", lê-se ainda no comunicado.

Segundo o CEB, este projeto "coloca a investigação feita neste setor na linha da frente e capitaliza a liderança de Portugal e da UMinho nesta área, promovendo conhecimento internacional".

Paralelamente, acrescenta, "ajudará a estimular o empreendedorismo, a criação de novas empresas e o envolvimento de potenciais investidores, alavancando a economia e o desenvolvimento do país".

O comunicado lembra que os óleos minerais, derivados do petróleo, são um dos "principais poluentes" do solo e das águas subterrâneas, "sendo que na Europa são cerca de 342 mil os locais contaminados identificados e mais de 2,5 milhões podem estar potencialmente contaminados".

Diz ainda que os óleos minerais representam 22 a 24 por cento dos incidentes relatados referentes à contaminação local de solos.

Criado em 1995, o CEB da Universidade do Minho atua nas áreas da biotecnologia e Bioengenharia, centrando-se a sua atividade nos setores ambiental, da saúde, industrial e alimentar.

Tem ao seu dispor um valor de financiamento para projetos na ordem dos 14 milhões de euros.

Documentário excelente e completo (disponível apenas nos EUA e Canadá): Genetically Modified Children


Genetically Modified Children  from Cinema Libre Studio on Vimeo.


Can Monsanto chemicals permanently alter your child’s genes? Low-income tobacco farmers face skyrocketing cancer rates with more devastating repercussions affecting their children: severe physical deformities and mental disabilities. Choosing between poverty or poison, Latin American growers have no choice but to use harmful chemicals such as glyphosate (in Monsanto’s Roundup) and Bayer’s Confidor, if they want to certify and sell their crops to Big Tobacco. As patent and regulatory laws continue to favor the profits of Monsanto and chemical companies, the tobacco makes its way into the hands and mouths of consumers worldwide in Philip Morris tobacco products, while the poisons used to harvest the crops contaminate the farmers’ blood and are modifying the human genome, creating genetically modified children.