Preso pela PIDE em 1963 e 1968, usou o segundo período de clausura para escrever "
Contos de Solidão", que Urbano Tavares Rodrigues, descreve, numa entrevista feita por Maria Augusta Silva (1994), quando recebeu o Prémio Fernando Namora: "
a polícia política não me deixava ler nem escrever. Até que pedi a Bíblia. Li-a de uma ponta a outra. E, depois fui escrevendo no único papel disponível, o do rolo de papel higiénico, e fiz sair esses "Contos" embrulhados em papel vegetal".
A entrevista está publicada, na íntegra,
aqui
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