Jamal Khashoggi era colunista do Washington Post quando foi assassinado dentro do consulado saudita em Istambul, a mando do governo saudita. O mundo inteiro condenou o crime em 2018, com exceção de Trump. Não se tratava de um mero "things happen". Tratou-se de um assassinato cruel sancionado pelo Estado, motivado pelo exercício da liberdade de expressão.
Agora Trump 2025 insiste na tecla "Aconteceram coisas, mas o Príncipe não sabia de nada, e podemos ficar por aí", disse aos jornalistas, no Salão Oval. 𝐌𝐞𝐧𝐭𝐢𝐮!! Em novembro desse ano, um relatório da CIA, divulgado na imprensa americana, concluiu Mohammad bin Salman de ter ordenado a morte de Khashoggi, o que causou furor internacional e tensões diplomáticas.
Donald Trump acrescentou ainda que Jamal Khashoggi era "uma pessoa extremamente controversa" (???).
Mohammed ben Salman disse, por sua vez, que a morte do jornalista foi dolorosa e que a Arábia Saudita fará tudo o que está ao seu alcance "para que não volte a acontecer".
As declarações surgem após o anúncio de um investimento saudita de quase um bilião de dólares nos Estados Unidos, durante a primeira visita do príncipe aos EUA desde 2018.
O The New York Times já tinha avançado que o craque da Seleção portuguesa e do Al Nassr ia regressar aos Estados Unidos, avançando com a marcação de um jogo amigável entre Estados Unidos e Portugal, para março de 2026.
Essa será a primeira vez que Cristiano Ronaldo vai jogar em solo norte-americano desde 2014, altura em que defrontou o Manchester United com a camisola do Real Madrid, a 2 de agosto daquele ano.
Pela Seleção jogou nesse mesmo verão a Nova Jérsia, a 10 de junho, contra a República da Irlanda.
Portanto Cristiano Ronaldo está assim de regresso aos Estados Unidos, país onde não joga há mais de 11 anos, e onde tem uma polémica com Kathryn Mayorga, professora que acusou o jogador de violação em 2017, numa entrevista dada ao jornal alemão Der Spiegel, e num caso que remonta a 2009, quando o jogador esteve de férias em Las Vegas.
Desde então que a presença de Cristiano Ronaldo em solo norte-americano tem sido uma questão polémica, não havendo quaisquer registos públicos do jogador naquele país - o último data de 2016. A ausência foi particularmente notada depois de jogos da Juventus terem sido reagendados para outros locais quando o jogador representava o clube italiano.
No dia em que internamente Donald Trump é pressionado para libertar os ficheiros de Epstein, o jantar de Cristiano Ronaldo com Donald Trump e Mohammed ben Salman é uma espécie de sportswahing atendendo que os três são figuras internacionais com escândalos e Ronaldo funcionará como um troféu para a melhoria da imagem de países com problemas de direitos humanos, como a Arábia Saudita e EUA.

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