Um amigo perguntou-me porque é que os barris e cântaros de barro mantêm a água sempre fresca.
A resposta é simples, mas, por infelicidade de uma escola que tem dado e continua a dar diplomas, mas não deu e continua não dar cultura, a grande maioria dos portugueses, está longe de a conhecer.
Numa visita, à semelhança de muitas outras que continuo a fazer, a uma escola pública, perguntei aos alunos do 9º ano de uma turma de Ciências, a razão desta frescura e nem um levantou a voz. Nesse mesmo dia, fiz a mesma pergunta aos meus netos (dois no 9º e um no 10º) e o silêncio foi a resposta.
Vou colocar aqui esta mesma pergunta aos meus leitores e para os que eventualmente não conheçam a resposta, aqui a deixo.
Bilhas, jarros, barris, cantis e outros recipientes de barro não vidrado, sendo porosos, as suas paredes permitem que a água esteja sempre a aflorar à superfície e, portanto, sempre a evaporar-se. Sabido que a evaporação é um fenómeno endotérmico, isto é, que absorve calor, percebe-se que esse calor é retirado da água a daí a sua frescura sempre que mantida nestes recipientes. É o mesmo que se passa, quando transpirados, intensificamos a evaporação do suor, com um leque ou um abanico.
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