De cor não se faz o peito,
O sangue que corre no corpo
É o mesmo em qualquer idade.
Não há raça que domine,
Nem pele que determine,
O valor de uma alma humana
Que a vida enfim ilumine.
Olhos castanhos, azuis,
Pele clara, pele escura,
Somos todos passageiros
Na mesma amarga procura.
Somos filhos da mesma terra,
De um mundo só, sem fronteira,
Desconhecemos o ódio,
Mas o amor faz-se bandeira.
Racismo é a sombra fria
Que ofusca a nossa razão,
Lutemos todos por um dia
De igualdade e união.
João Soares, 23.10.2024
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