O eucalipto não tem lugar no HotSpot de Biodiversidade
A equipa da Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural está a realizar ações de eliminação e controlo de eucaliptos (Eucalyptus globulus) nos terrenos do HotSpot de Biodiversidade com o objetivo de remover esta espécie nociva dos solos e promover a floresta autóctone, através da plantação de várias espécies nativas como o zimbro, espécies do género Quercus, freixo, entre outras.
O eucalipto, originário da Austrália, é uma espécie invasora muito prejudicial. O eucalipto promove “uma dramática redução da biodiversidade do território” e provoca “autênticos desertos à sua volta”, concluiu o estudo "Inhibitory effects of Eucalyptus globulus on understorey plant growth and species richness are greater in non‐native regions" publicado na revista Global Ecology and Biogeography em 2017. As substâncias químicas presentes nas folhas dos eucaliptos impedem o crescimento das raízes de outras espécies nativas, mostrou a investigação. Adicionalmente, o eucalipto consome água em excesso e contribui de forma significativa para a propagação de incêndios. Em Portugal, esta espécie foi introduzida com foco na indústria, sendo o seu cultivo em monocultura destinado sobretudo à produção de pasta para papel.
Tese de Mestrado: As Plantas Invasoras na Floresta em Portugal: Uma Questão Ambiental
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