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terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Uma revista e um e-livro

1. Revista Educação Ambiental em Acção (Brasil) A idéia de uma revista eletrônica de Educação Ambiental partiu de membros do Grupo de Educação Ambiental da Internet/GEAI que se integram a partir de uma "lista de discussão" sobre Educação Ambiental/EA (ferramenta da internet que possibilita a comunicação entre pessoas a partir de um único endereço eletrônico). Para que o assunto fosse abordado com praticidade e para dirigir-se ao grupo especificamente interessado na produção da revista, foi criada a lista da Revista de EA, no dia 11 de setembro de 2001. Nesta lista específica começaram as primeiras abordagens e debates entre os membros, que passaram a enviar sugestões de nomes para a revista, logotipo, temas a serem abordados, formato, definição das seções e respectivos/as colaboradores/as, entre outros assuntos. É através deste recurso proporcionado pela Internet que ocorre a produção da Educação Ambiental em Ação.

2. E-Livro ENCONTROS E CAMINHOS: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores- Pode descarregá-lo aqui (361 páginas, 4,91 Mb).Totalmente gratuito e é muito IMPORTANTE lê-lo.É um marco em Educação Ambiental!! Mas a sua linguagem e idieas sugeridas estão acessíveis a todos. Basta vontade, estar conectado, muito amor e as utopias ecoplanetárias vão-se abrindo na sua região, amando ainda mais a aldeia/ vila / cidade que nasceu em mais sintonia com a Natureza.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Arquitectura e Energia

A Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos organizou, entre 19 e 28 de Janeiro de 2006, o seminário «Arquitectura e Energia: sustentabilidade e eficiência energética na arquitectura e construção» com programação e conteúdos do arquitecto Miguel Veríssimo. O espaço Cubo da Faculdade de Arquitectura de Lisboa encheu para ouvir as comunicações de especialistas. O seminário integrou uma oficina de trabalho e, à noite, uma programação cultural com a passagem de documentários. As personalidades de Richard Buckminster Fuller e Joseph Beuys estiveram em destaque.
Construção sustentável em destaque [mais]

Entrevista a Miguel Veríssimo«Estamos na última carruagem de um comboio que consome 70% dos recursos» [mais]

Consulta pública sobre eficiência energética até 31 de Março [mais]

Viver intensamente a baixo custo [mais]

A revolução está na arte [mais]

domingo, 29 de janeiro de 2006

David Sylvian - Let the happiness in


I'm waiting on the empty docks
Watching the ships come in
I'm waiting for the agony to stop
Oh, let the happiness in

I'm watching as the gulls all settle down
Upon the empty vessels
The faded whites of their wedding gowns
The songs of hopeless selflessness

The cold December Sun
A cold that blisters
The hands of a working man
Wasted

I'm waiting on the empty docks
Watching the ships roll in
I'm waiting for the agony to stop
Oh, let the happiness in

Listen to the waves against the rocks
I don't know where they've been
I'm waiting for the sky to open up
And let the happiness in

Oh, let the happiness in

Oh, let the happiness in
'Cause it's coming
Coming home
Let the happiness in

Oh, let the happiness in

Biografia: David Sylvian

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Ensino em Meio Rural - o centro de gravidade do insucesso não está na dimensão da escola mas na natureza periférica do mundo rural

Uma aldeia sem crianças não tem alegria.A escola e sua presença em meio rural é uma forma de maior proximidade e contacto com o mundo.De acordo com projectos educativos muito estimulantes, como os que se relatam neste testemunho do Dr. Rui d´Espiney,demonstram bem até que ponto é errado apostar neste modelo de desenvolvimento e acrescento, verificando-se os seus contrastes: por um lado dessinvestir nos equipamentos e recursos na Educação em geral e por outro, que paradoxo, apostar num plano tecnológico e em projectos megalómanos como o TGV e OTA.Os custos serão muito pesados.

Precisamos sim não de um choque tecnológico mas ideológico, mais de acordo com a Carta da EcoPedagogia .
Com bem defende e descreve o
Pimenta Negra,a EcoPedagogia trabalha com a fundamentação teórica da cidadania planetária cuja ideia é dar sentido para a acção dos homens enquanto seres vivos que compartilham com as demais vidas a experiência do planeta Terra. Ou seja, constitui-se um verdadeiro movimento político e educativo cujo projecto é mudar as actuais relações humanas, sociais e ambientais. A promoção das sociedades sustentáveis e a preservação do meio ambiente depende, de acordo com a ecopedagogia, de uma consciência ecológica e a formação dessa consciência depende da educação.
Mais de 10 anos a resisitir e a sonhar ...e tanto desinvestimento na Educação em geral e sobretudo no meio rural.

É triste.


Escola Rural: Fonte de Insucesso ou Pólo de Desenvolvimento?
Por Rui d’Espiney, dirigente do
ICE-Instituto das Comunidades Educativas


A ameaça que há muito pairava vai concretizar-se: centenas de pequenas escolas rurais serão encerradas. A longo prazo serão milhares: todas as que tiverem menos de vinte crianças. Já no próximo ano fecharão as portas mais de quinhentas.

Para o viabilizar, o Ministério da Educação quis o aval das autarquias e nesse sentido – em ordem a melhor legitimar a sua medida – levou a Associação de Municípios a apor a sua concordância num acordo protocolado.

Argumento invocado, e que esta associação invoca para justificar o seu aval, a ideia de que há uma relação directa entre o insucesso e a dimensão da escola
.

Antes de nos debruçarmos sobre as consequências sociais, culturais e mesmo políticas desta opção, gostaríamos de nos deter sobre o argumento invocado e fazê-lo à luz de duas questões:
- Será que a pequena escola rural é fonte de um dramático insucesso, como nos querem fazer querer? E será que a concentração de escolas funciona, efectivamente, como um remédio para esse mal?

Comecemos pela primeira questão.

É verdade que sobre a pequena escola rural pesa um conjunto de situações que a colocam em desvantagem face à grande escola urbana.

Desde logo e em primeiro lugar a sua descapitalização. Uma viagem pelas escolas rurais do nosso país mostra-nos a pobreza de recursos que a caracteriza. Na sua grande maioria não têm cantinas, não dispõe de ATL’se, acham-se degradadas e é escasso o material pedagógico que possuem. Não todas, que algumas há que, mercê de uma forte dinâmica e espírito reivindicativo, conseguiram apetrechar-se. Mas, repita-se, na maior parte dos casos prevalece o desinvestimento.

Em segundo lugar, a mobilidade do seu corpo docente. Em particular as que se acham mais isoladas e distantes dos centros urbanos, mais não são do que pontos de passagem dos professores na sua caminhada para uma escola maior, à beira de casa. Mais uma vez, nem a todas acontece tal: dotadas de um projecto, muitas escolas vêem os seus docentes lutarem pela continuidade. Mas de uma forma geral pode, de facto, dizer-se que a pequena escola rural tem por característica a instabilidade do seu corpo docente, havendo casos de isolamento extremo em que as crianças conhecem vários professores ao longo do mesmo ano.

Finalmente, a inadequação dos currículos. Os programas em vigor não foram concebidos de forma a terem presente a especificidade do meio rural, do que resulta, nos casos em que o ensino acontece a partir de programa, uma forte descontextualização das aprendizagens, isto é, a impertinência dos conteúdos e das actividades propostas.

Todos estes factos, sendo reais não são, no entanto, suficientes para implicarem uma baixa significativa do nível de aproveitamento dos alunos das pequenas escolas do meio rural: a intensidade do acompanhamento pedagógico que resulta do pequeno número de crianças acaba por quase compensar as desvantagens enumeradas e que, no fundo, nos remetem para razões que nada têm a ver com a dimensão da escola em si mesma. Um estudo que fizemos sobre o insucesso em 2002/2003 no conjunto das escolas do Alentejo Litoral – abrangendo 3060 crianças e quase 100 estabelecimentos de ensino – mostra que assim é.

Na verdade, o fosso no aproveitamento das crianças de escolas que nesse ano lectivo tinham vinte ou mais alunos e das que possuíam menos de vinte alunos era de apenas 0,9% (91,6% contra 90,7%), diferença irrelevante se ainda por cima tivermos em conta o facto, sabido, de a avaliação dos alunos tender a ser mais rigorosa e exigente quando o seu número é reduzido.

Significativamente, no caso das escolas rurais envolvidas em trabalho de projecto – como as que se encontram implicadas no projecto das escolas rurais animado pelo ICE – a taxa de aproveitamento foi nesse ano 3% superior ao das escolas urbanas da região, o que necessariamente nos obriga a pensar no sucesso escolar não como uma variável dependente da dimensão da escola mas em correlação com a natureza do trabalho pedagógico realizado.

A verdade é que o argumento invocado pelo Ministério da Educação e subscrito pela Associação de Municípios não colhe. Diríamos mesmo: esconde outras razões que nada têm a ver com o insucesso. Se assim não fosse, como se explicaria que na listagem das escolas a abater já no próximo ano lectivo – designadamente no Alentejo Litoral – se incluíssem várias em que a taxa de aproveitamento nesse ano foi, vejam só, de 100%?

Não sendo a pequena escola factor de insucesso, será que o seu encerramento, que a concentração em grandes escolas, traz sucesso às crianças deslocadas? Estamos em crer que, bem pelo contrário, uma tal medida acentua o insucesso. Dizêmo-lo por duas ordens de razão.

Em primeiro lugar, pelo tempo de afastamento das famílias que a deslocação das crianças implica. Uma investigação realizada hà cerca de 5/6 anos num concelho do Alentejo Litoral mostrou que a taxa de insucesso das crianças provenientes das aldeias que frequentavam o 2º ciclo do Ensino Básico apresentavam uma correlação perfeita com o tempo de afastamento do contexto de inserção e origem, atingindo precisamente o valor máximo (quase 60%) nas que, durante a semana, ficavam alojados na residencial de estudantes da localidade – apesar dos recursos pedagógicos especiais disponibilizados para estas crianças ou do estudo acompanhado intensivo de que beneficiavam!

Em segundo lugar porque, ao contrário das crianças do meio urbano que ao entrarem na escola se ressocializam mas não em ruptura com as práticas culturais que trazem de casa, as provenientes de meio rural ressocializam-se rompendo com o contexto de origem. Na escola urbana a criança de meio rural tende, de facto, a sentir-se periferizada, estranha num ambiente que não conhece, o que necessariamente pesa na sua relação com o próprio processo de aprendizagem. O insucesso que se registou e regista entre as crianças de meio rural que frequentam as escolas de 2º ciclo – onde a concentração é um dado incontornável – explica-se, não por um qualquer déficit de mérito dessas crianças mas pelo confronto cultural em que entram ao serem inseridas num Sistema e num contexto marcadamente urbano.

O encerramento das escolas tem, entretanto, um outro custo que nos remete para a crise de meio rural, a desertificação, o envelhecimento, as assimetrias que se vêm agravando, o abandono social a que vêm sendo votadas as populações de meio rural.

Há alguns meses, a propósito dos incêndios que grassaram no nosso país, defendiam as associações ambientalistas, como uma das medidas de combate a esse flagelo, a urgência de definição de uma política de incentivos à fixação das pessoas em meio rural. Encarada como uma das causas dos incêndios, a desertificação surgia, para essas associações, como um obstáculo à própria defesa do património rural, para já não falar do desenvolvimento.

Ora, pensar em fixar pessoas passa necessariamente por proporcionar qualidades de vida o que não se compadece com uma política de descapitalização, de encerramento de serviços... Não só de escolas, como de muitos outros serviços: de centros de saúde próximos e com capacidade de resposta a qualquer hora; de postos de correio; de transportes públicos; de centros de dia; de lojas de cidadão; enfim, do que possa proporcionar o bem estar de quem habita em meio rural.

É facto que a existência desses serviços não é, em si mesma, suficiente para induzir a fixação de pessoas. Impõem-se estratégias de animação, de promoção de iniciativas que contribuam para a requalificação do local e dos seus habitantes, recriando futuros ameaçados no presente. Mas se é preciso tudo isso, não se duvide que a existência ou não de serviços pode fazer a diferença.

A escola concretamente, constitui um foco potencial de desenvolvimento. Assumida – e funcionando – como um espaço comunitário, pode transformar-se num recurso da comunidade de inserção, animando iniciativas, ajudando-a a ligar-se ao resto do mundo, satisfazendo algumas das suas necessidades, potenciando, enquanto fonte de recriação de identidade, as relações intergeracionais – só possíveis se houver também crianças e não apenas idosos...

Dizêmo-lo com conhecimento de causa. Como se escreve num relatório sobre o Projecto Escola Rurais do ICE, a propósito da escola de Rio de Moinhos do Sado: a escola, único lugar de aldeia onde se exerce um serviço público tornou-se o espaço irradiador das iniciativas locais: aí vão ter as mulheres analfabetas para ler as cartas que chegam de longe; aí sempre regressam os alunos do passado, para recordar momentos, contar do presente; aí se detêm os avós, junto dos netos, sendo convidados a ficar e a revelar os saberes orais das culturas rurais; aí se procuram respostas para problemas quotidianos e aí se forjam projectos colectivos (Sarmento e Oliveira, p.24-25).

De uma forma geral, diga-se, a escola rural não vem assumindo este papel de pólo de animação. Como escrevemos em Dezembro de 2003:a escola que temos tido, pequena ou grande, é de facto irrelevante na superação da crise. Isso não significa que o seu encerramento não traga custos.

Antes de mais pelo seu valor simbólico. Para a aldeia em crise a escola é, na maior parte dos casos, o último traço de união com o resto do mundo. O seu desaparecimento constitui como que uma confirmação do seu não futuro, uma antecipação da morte que sobre ela pesa. Com a escola, desaparece a réstia de auto-estima e de esperança, acentuando-se o sentimento de isolamento e de perda que a própria crise implicava.

Grave também são os custos afectivos e culturais que representam a saída das crianças. Como dizia um idoso de uma aldeia do Nordeste Alentejano, confrontado com a possibilidade de encerramento da escola: uma aldeia sem crianças não tem alegria (Sarmento e Oliveira, p.38). Com a sua saída há com efeito uma dimensão afectiva que se quebra na aldeia, um sentimento de luto que se instala nos idosos que nela permanecem, ficando comprometida toda a acção de que as crianças podem ser sujeitos na comunidade: a sua animação, a desocultação dos saberes ocultos na memória dos idosos, a recriação dos traços de identidade que esta abriga.

Finalmente, deslocar as crianças, em particular nos casos das aldeias distantes dos meios urbanos, mais não significa do que obrigá-las, apesar da sua tenra idade, a gastar longas horas nos transportes que as levam e trazem da escola. Se com 10 ou 11 anos – como acontece no 2º ciclo – as crianças de meio rural se ressentem com o tempo de afastamento do seu meio cultural de origem o que não sucederá quando essas crianças têm ainda e apenas 6 e 7 anos!

O isolamento das aldeias e das escolas rurais é sem dúvida um problema. Combatê-lo, impõe-se. Mas não se quebra esse isolamento expoliando as aldeias das suas crianças, e desinvestindo no seu equipamento. Sim, investindo mais e apostando em estratégias de animação em rede, à semelhança do que se vem realizando no Projecto de Escolas Rurais do ICE que aposta precisamente no encontro regular entre aldeias e na promoção de novos recursos e práticas educativas.





Ler também:


ESPINEY, R. (2003) (In)fundamentos de uma Opção Política, Noticias da Amadora, n.º1560, Amadora


SARMENTO, M. e OLIVEIRA, J.M. (2005).A Escola é o Melhor do Povo, Profeedições, Porto


Entrevista a Rui d´Espiney na Página

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Arte poema (Sergio Cerchi e Fernando Pessoa) - Sonho. Não Sei quem Sou


Site Oficial Cerchi

"Sonho. Não Sei quem Sou 

Sonho.Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém."

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"


Mais textos e crónicas sobre Fernando Pessoa no Bioterra.

domingo, 22 de janeiro de 2006

sábado, 21 de janeiro de 2006

Smashing Pumpkins - Galapagos


O autor do youtube usou partes do filme "Que Viva México " (1932), do brilhante director russo Sergie Eisenstein, que achou que se encaixava com a música (sim, afirma que estava ciente de que o México e as ilhas Galápagos são dois lugares diferentes, mas se baseou mais na precisão do estado de espírito que na precisão necessariamente geográfica).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Ecossustentabilidade no meio rural português- (re)viver o interior do País no séc.XXI

Rio Sabor

Nesta semana no BioTerra, descrevo e registo vários projectos, sites, protagonistas e associações de cidadãos apostados em fazer a ponte entre a ruralidade e as tecnologias do presente, sem contrariar / aniquilar/desaparecer boas tradições e práticas das gentes que vivem nas regiões de Trás-os-Montes e Beiras, preservando-se assim todos os aspectos faunísticos e botânicos tão esplêndidos que ainda possuem.

Acreditar e teimar com rigor,paixão e amor....chegam-se a alguns objectivos mais práticos, realizando-se a pouco e pouco a utopia das sociedades ecossustentáveis em Portugal!!

Seguem-se então alguns projectos que conheço e que demonstram que isso está a ser possível e à frente segue-se uma pequena síntese.

Plataforma Sabor Livre- O rio Sabor é o único rio no norte de Portugal sem barragens no seu troço termomediterrânico, apresentando, por isso, uma flora e vegetação de características ímpares no nosso país. O leito de cheias do Baixo Sabor possui as principais populações de Buxus sempervirens (70-75% do total nacional) e espécies associadas. Toda esta comunidade, outrora comum no rio Douro e seus afluentes, desapareceu desses locais pela construção do sistema electroprodutor do vale do Douro, mantendo actualmente as suas populações mais importantes no rio Sabor. Há portanto o elevado interesse do Baixo Sabor na conservação da diversidade genética, também atestado pela presença de populações importantes de videira e oliveira brava, que poderão apresentar um potencial genético valioso para o melhoramento e combate a pragas das variedades utilizadas na agricultura. Este vale apresenta importantes ecossistemas rupícolas que albergam espécies de aves com rigorosos estatutos de conservação, como a águia de Bonelli, a águia real, o abutre do Egipto e a cegonha preta. Esta região é, por isso, classificada como Zona de Protecção Especial (ZPE) e Zona Importante para as Aves (IBA – Important Bird Area), segundo os critérios estabelecidos pelo BirdLife International.

Burros Lanudos Esta página apresenta informação sobre uma exploração agro-pecuária dedicada à criação de burros da pura Raça Asinina de Miranda. Esta exploração localiza-se no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, numa paisagem onde alternam pastagens, lameiros, searas e carvalhais. Aí vivem 15 burros da raça asinina de Miranda, constituindo o seu maior núcleo a nível nacional. Esta página pretende divulgar o maneio desenvolvido com estes animais, as características e aptidões desta raça, e desta forma contribuir também para a sua salvaguarda.
Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino .Na região Nordeste de Portugal persiste uma paisagem rural moldada por um conjunto de actividades agro-pecuárias tradicionais. Ao longo dos séculos o Homem tem extraído o seu sustento dessa terra, auxiliado pelos vários animais domésticos, entre os quais o Burro, incansável e rústico, ora lavrando os áridos campos, ora transportando cargas por pedregosas ladeiras, acompanhando as viagens e peregrinações do seu dono. Atenção particular aos links.

Palombar -Os velhos pombais, que existem às centenas no Planalto Mirandês, começam a recuperar das suas ruínas e a ter de novo alguma utilidade. Trata-se de uma tarefa gigantesca a que o Parque Natural do Douro Internacional meteu mãos.A Águia de Bonelli e Falcão-peregrino são espécies que frequentam as arribas e os pombos estão entre as suas presas. Com a diminuição desta espécie, as populações de aves de rapina tendem a desaparecer. Recuperar os velhos pombais beneficia assim a paisagem do Planalto, uma vez que estes constituem pontos de referência na paisagem, e ao mesmo tempo o repovoamento das populações de pombos, nomeadamente do pombo das rochas e das aves de rapina características da região.(Fonte:Nordeste Digital )

Seguimento Via satélite de Juvenis de Águia-real e de Águia de Bonelli-Este projecto corresponde a um estudo do processo de dispersão de juvenis de Águia-real e de Águia de Bonelli, utilizando as mais modernas tecnologias de seguimento via satélite, e visa obter informação que possa ser aplicada à conservação dessas duas espécies raras e ameaçadas. Ilustrações de autoria de Marcos Oliveira.

ALDEIA - A ALDEIA é uma associação de intervenção para a protecção do Ambiente e fomento de modelos sustentáveis de desenvolvimento sediada em Miranda do Douro. O seu objecto social é a defesa do Ambiente numa perspectiva educativa e de interacção com as populações e as suas necessidades; o fomento da acção e interesse pela defesa da cidadania, reconhecimento e valorização do património natural e construído; e a investigação e desenvolvimento de actividades, serviços e modelos de gestão ética e consciente de recursos humanos e naturais, em Portugal e no estrangeiro.Informações adicionais

Programa Antídoto Portugal- O Programa Antídoto – Portugal é uma plataforma contra o uso ilegal de venenos, constituída por várias entidades públicas e privadas portuguesas e que teve início oficial a 4 de Março de 2004. Este programa pretende combater as diversas formas de utilização indevida de substâncias tóxicas e contribuir para um melhor conhecimento sobre as consequências que essas práticas representam para a fauna silvestre.

Grupo Lobo- O Grupo Lobo (GL), associação independente e sem fins lucrativos, foi fundada em 1985 com o objectivo de trabalhar a favor da conservação do lobo e do seu habitat em Portugal . Actualmente conta com 1250 associados, nacionais e estrangeiros.Por forma a atingir os seus propósitos, o Grupo Lobo delineou uma estratégia de conservação do lobo ibérico em Portugal, a qual designou por Projecto Signatus e que tem procurado pôr em prática desde a sua fundação. Os seus objectivos são: divulgar informação correcta acerca deste predador tão incompreendido e perseguido; promover e realizar estudos científicos, nomeadamente no âmbito da biologia e antropologia, conducentes a um melhor conhecimento do lobo e das interacções Homem-Lobo; contribuir para uma verdadeira política de conservação, não só deste canídeo mas também do Património Natural Português em geral.(excerto de texto o fotógrafo da Natureza e ambientalista Artur V. Oliveira , blogue Terranatur . Atenção particular às suas belas fotografias no seu site homónimo TerraNatur)

Boassas e o Vale do Bestança- Boassas é uma pequena aldeia localizada no concelho de Cinfães, próximo do rio Douro e junto à foz do Bestança. O seu blogue é um espaço que pretende dar a conhecer a aldeia, a sua associação local e pretende preservar o Vale do Bestança.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Parque Natural do Douro Internacional- trabalhos de Paulo Caetano, João Cosme e António Monteiro

O santuário natural das arribas do Douro

Numa viagem que fiz há quatro anos atrás , em que tive oportunidade de conhecer brevemente a zona fronteiriça do nosso País que vai da Guarda até Miranda do Douro, passando por Barca d´Alva, ficou-me o entusiasmo de voltar logo que possível para conhecer melhor o Parque Natural do Douro Internacional.
Finalmente proporcionou-se ir ao encontro dessa região.Tendo tomado conhecimento de uma bela casa de turismo rural integrada na Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo decidi então por ir este fim de semana.Os proprietários desta confortável casa em sítio calmo e tão antigo são dois biólogos António Monteiro e Ana Berliner. Durante este fim de semana tive oportunidade de conhecer melhor os espaços naturais da Terra Quente, em particular a albufeira de Almofala, o vale do Rio Águeda, o miradouro da Sapinha, os percursos da Ribeira do Mosteiro, Calçada de Alpajares e do Penedo Durão. Pude observar e estar em contacto também com os burros de Miranda, graças ao facto de António Monteiro ter uma propriedade onde são bem tratados. Foi na casa deles também que conheci os livros e trabalhos destes dois fotógrafos: Paulo Caetano e João Cosme.
Comprei a obra Ambientes-A Magia e o Encanto da Natureza no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo no posto de turismo de Castelo Rodrigo e apesar de ainda não estar disponível na internet, garanto-vos que é uma obra de beleza excepcional, com fotografias excelentes de João Cosme e textos do António, demonstrando realmente ser um grande apaixonado desta região, uma vez que tem dedicado praticamente a sua vida pessoal e profissional na defesa da conservação da fauna do Alto
Douro.Parabéns.

Trabalhos de João Cosme



Reportagem fotográfica realizada por João Cosme para a National Geographic..













Obras e trabalhos de Paulo Caetano



Portugal Ainda de Rui Vasco , Paulo Caetano
Editora: Editorial Bizâncio
Data de Capa: 2000
Formato: 23 x 31
Suporte: Livro
Nº Páginas: 245
ISBN: 972530103X



Breve Descrição: Esta é uma viagem guiada pelas fotografias que retratam pormenores únicos e eternizam temas que poderão desaparecer dentro de alguns anos. Viagem esta a uma mundo rural que ainda sobrevive neste universo tecnológico e europeu. Pode-se dizer também que é uma viagem que comemora a passagem do milénio num Portugal ainda português.


Ibéria Selvagemde Paulo Caetano , Joaquim Ferreira
Editora: Audil-Distrib. Livros e Mat.Audio, Lda.
Data de Capa: 2003
Formato: 31 x 23
Suporte: Livro
Nº Páginas: 232
ISBN: 9728720025




Entrevista a Paulo Caetano feita por Elsa Andrade a propósito deste belíssimo livro!!O livro também explora e fala de biólogos nacionais e espanhóis que todos os dias estudam e procuram proteger os habitats destes extraordinários seres vivos! (extractos)

P – Quais os maiores perigos para a preservação destas espécies?
R– Os maiores perigos para a preservação de todas as espécies, incluindo o Homem, é a destruição da natureza. Quando se queimam e cortam florestas de carvalhos, castanheiros, sobre e azinho para se plantar a relva dos campos de golfe, quando se terraplanam montes para erguer auto-estradas e urbanizações de luxo, quando se destroem vales e cursos de água para construir barragens desnecessárias... então estamos a envenenar a água que bebemos, o ar que respiramos e a terra onde nos movemos – e isso tanto mata o Homem, como os animais. Tanto conduz à extinção de espécies selvagens que vivem neste planeta há mais tempo que a espécie humana – e isto é um dado científico, pois o Homem como espécie é muito recente –, como hipoteca o futuro dos nossos filhos e netos que herdarão uma Terra arrasada. Mas além da destruição dos habitats naturais, essenciais para a Vida, existem outras ameaças, como a caça furtiva, a pilhagem de ninhos, o veneno lançado nos montes.(...)
P – Na realização do livro houve um objectivo de dar a conhecer a fauna ibérica ou de contribuir para a sua preservação?
R – Só defendemos aquilo que amamos. E para amar é preciso conhecer, saber que existe e que pode desaparecer. E que um gesto nosso, por pequeno que seja, ajuda a fazer a diferença, a colocar um grão de areia na engrenagem da destruição. Ao divulgarmos o património natural da Ibéria Selvagem e as espécies raras que ainda sobrevivem esperamos dar um contributo para a sua preservação.
P - O livro pode ser visto como uma viagem a dois mundos em extinção: o dos animais e o das pessoas que (com)vivem com eles?
R - Sim. O desaparecimento do mundo rural – e dos equilíbrios milenares que gerou – causa grandes perturbações nos ecossistemas naturais. Daí também a importância de se defender as espécies selvagens: são um factor de riqueza local e de atracção, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado. Sem essa riqueza natural, as regiões rurais ficarão ainda mais pobres. Ao defendermos a natureza, estamos a ajudar a manter e a dar melhores condições de vida às populações rurais.


INDICAÇÕES IMPORTANTES (Fonte ICN)

Você encontrar-se-á em pleno santuário natural das arribas do Douro, este património chegou até nós devido ao respeito com que as gerações passadas trataram este espaço. Respeite a tranquilidade deste local cumprindo as seguintes indicações:

- Proibido fazer ruído
- Não deixar lixo
- Não arrancar plantas ou incomodar animais
- Proibido acampar
- Não fazer lume
- Não conduzir o carro fora das estradas ou caminhos


RECOMENDAÇÕES AOS VISITANTES

As arribas do Douro possuem um relevo acidentado, com enormes precipícios escarpados e um clima agreste, por isso ao percorrer esta área tenha em atenção as seguintes recomendações:

- Não realize percursos pedestres sozinho
- Use roupa e calçado confortáveis
- Nos períodos mais frios e chuvosos, use roupa quente e impermeável
- Leve sempre água e alimentos para percursos mais longos
- Leve binóculos
- No Verão evite os períodos mais quentes do dia, use chapéu e protector solar. Não se aproxime dos afloramentos rochosos

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Documentário- Genetically Modified Food: Panacea or Poison


The fact is, there has never been a single study on the human safety of these products. Any implication to the contrary is a pure fabrication. Make the corporate apologists produce a single study, and they can not. The important point is this. Among scientists, the scientific community is deeply divided as to whether these foods are safe or not, so the burden of proof is on industry. And so far, the corporations have failed to demonstrate the safety of these foods on humans through a single study. In the last thirty years global demand for food has doubled. In a race to feed the planet, scientists have discovered how to manipulate DNA, the blueprint of life, and produce what they claim are stronger, more disease-resistant crops. However, fears that Genetically Modified Food may not be safe for humans or the environment has sparked violent protest. Are we participating in a dangerous global nutritional experiment? This informative film helps the viewer decide if the production of genetically modified food is a panacea for world hunger or a global poison.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Onda Verde - Associação Juvenil de Ambiente e Aventura

A Onda Verde - Associação Juvenil de Ambiente e Aventura é uma Organização Não Governamental de Ambiente (O.N.G.A.) de âmbito regional e uma organização juvenil também de âmbito regional, sem fins lucrativos e fundada em 1996.
Tem como principais objectivos:
-Estudar, defender e conservar os valores naturais e culturais.
- Promover a educação ambiental nas escolas
- Realizar expedições, acções, visitas de estudo e outras actividades de ar livre.
- Promover acções de formação profissional.(retirado do próprio site).

Mudou de instalações internauticas!
Da sapo passou um site próprio e tem um blogue (com postagens algo irregulares)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

O impacte ambiental da maior árvore de Natal (metálica) da Europa...


Na nossa sociedade, o Natal adquire contornos de uma verdadeira fúria consumista onde os valores que a ele presidem se encontram já distantes do seu significado original. A gravidade da situação, para além da deturpação de uma festa originalmente filiada nos valores da partilha, fraternidade e amor, reside no facto de que esse consumo possui aos mais diversos níveis – nomeadamente ecológico e social – repercussões extremamente nefastas, onde se podem referir como exemplo as toneladas de resíduos inutilmente produzidos ou a emissão de gases com efeito de estufa.
Em Portugal, os interesses comerciais aliam-se a esta febre consumista, aproveitando esta época festiva para apostarem numa publicidade reforçada. Aqui se incluem iniciativas como o nevão no Marquês de Pombal, do grupo BES, ou a maior árvore de Natal (metálica) da Europa, na Praça do Comércio, patrocinada pelo Millenium BCP.
O GAIA fez uma estimativa do impacte da "árvore" em termos de emissões de gases com efeito de estufa. Como é sabido, Portugal está longe de conseguir alcançar os compromissos de Quioto e será obrigado a pagar uma elevada factura, através da aquisição de emissões a outros países, para não cair em incumprimento. A estrutura de 180 toneladas de ferro da árvore tem incorporadas 26 toneladas de CO_2 eq. na sua produção. A isto se acrescem 132 toneladas de CO_2 das emissões do gerador associadas a um consumo de cerca de 50 mil litros de gasóleo e à produção de 464100 kWh de energia eléctrica para a iluminação da árvore - o correspondente ao consumo de aproximadamente 170 lares com um agregado de 3 pessoas num ano.
O total das emissões - 158 toneladas de CO_2 equivalente - irá contribuir para o aumento das emissões do nosso país e, como tal, irão engordar a factura que teremos que pagar pelo nosso incumprimento. Com a tonelada de carbono a 23 €, este capricho comercial e publicitário do Millenium BCP, deixa uma dívida de cerca de 3650 €, que terá que ser paga por todos os portugueses.
A estas emissões há que acrescentar todo um conjunto de impactes ambientais e sociais decorrentes da exploração de petróleo para o gerador e da exploração mineira para a estrutura. Esta exploração contribui para a destruição de comunidades locais e para a degradação ambiental em países do Sul, sendo geradora de uma dívida ecológica de Portugal para com esses países.
No seguimento das iniciativas do Dia Sem Compras e do Econatal, o GAIA opõe-se a práticas que promovam o consumo e que contribuam para a degradação ambiental e social para fins meramente comerciais. O GAIA promete combater este tipo de iniciativas comerciais natalícias e irá agir de forma criativa e não violenta contra futuros monstros do Natal, promovendo práticas mais ecológicas, mais humanas e menos consumistas.





PARABÉNS

Ao Ondas e Estrago da Naçãopelo 2º Aniversário!
À
     Campo Aberto, pelo 5ºAniversário!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Nenhuma destas crianças é cubana


250 milhões de crianças com menos de 13 anos são obrigados a trabalhar para viver. Nenhuma delas é cubana. Mais de um milhão de crianças são forçadas à prostituição infantil e dezenas de milhares foram vítimas do comércio de órgãos. Nenhuma delas é cubana. 25 mil crianças morrem a cada dia no mundo por sarampo, caxumba, difteria, pneumonia e desnutrição. Nenhuma delas é cubana.[SÁNCHES, Luz Marina Fornieles. Privilegiada por direito: a infância em Cuba. Pedagogia em Foco, Havana, 2000]

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

Dossiê História

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NOVA ATENÇÃO © COPYRIGHT-  Ao partilhar, agradeço atempadamente a indicação do autor e do meu blogue Bioterra. Estes dossiês resultam de um apurado trabalho de pesquisa, selecção de qualidade e organização.

domingo, 1 de janeiro de 2006

Primeira decisão do ano: plantar e cuidar das árvores



Esta começa a ser a imagem mais frequente das nossas cidades. O urbanismo primeiro deveria apostar na qualidade de vida das pessoas e não estar ao serviço dos interesses imobiliários, turísticos e comerciais. O preço a pagar é elevado: centros históricos despidos, arredores pejados de prédios sem arranjos paisagísticos e uma enorme pressão sobre terrenos antigamente ocupados por rios, bosques e campos agrícolas. As árvores, cada vez mais raras, são tratadas como meros objectos. Neste ano peço que se pense em medidas efectivas de um bom urbanismo e não se repitam episódios de arboricídio e plantação de mais árvores. E principalmente não se façam requalificações minimalistas de granito cinzento. Neste ano peço ainda que não se repita a tragédia dos incêndios e que se ataque de frente a desertificação. As florestas/bosques desempenham um importante papel económico, ecológico e de lazer. Um amigo meu da net organizou um conjunto de links com informações sobre sementes de árvores e dicas de germinação, que julgo interessante e pertinente divulga-los entre vós, também. Acrescentei mais alguns. A lista pode ser mais extensiva. Assim, apelo a que nos comentários deixem mais links ou sites que conheçam, para ampliação da base de dados de algumas redes/ONG que estão mais particularmente vocacionadas para a protecção de árvores. Obrigado. Quanto a blogues, farei oportunamente uma listagem. Os links estão escritos na lista aqui em baixo e em frente de cada link está uma pequena descrição dos conteúdos do site. Aqui está a lista: 
  • Portal Florestal (este site é dedicado genericamente à difusão do conceito e, principalmente, da prática de uma gestão sustentável dos recursos florestais do País
  • Sociedade Portuguesa de Arboricultura(este site refere tratamentos e promover a regulamentação das actividades que afectam o arvoredo urbano, procurando estabelecer normas consensuais de qualidade que previnam actuações incorrectas
  • Árvores de Portugal (este site tem uma lista informativa sobre árvores e arbustos nativos de Portugal
  • Portal do Cidadão-Árvores (este site explica como se deve proceder para a classificação de árvores monumentais
  • SeedBalls (este site tem informação sobre a criação e utilização de bolas de sementes para propagação de árvores e outras plantas
  • Tree-Seed (este site explica várias técnicas usadas para germinação
  • Germinate (este site compara o tratamento artificial das sementes com os processos naturais) Hortnet (este site tem informações sobre sementes de citrinos e a hereditariedade de características: produção, crescimento, etc.)  
  • Hortnews (este site tem informações específicas sobre a germinação de determinadas espécies incluindo: Acer>Plátanos, Malus>Macieiras, Prunus>Cerejeiras/Pessegueiros/Ameixeiras e Quercus>Carvalhos/Sobreiros/Azinheiras
  • Greenbelt Europe (este site é sobre um programa, criado por Masanobu Fukuwoka, que procura travar a desertificação no sul da europa...este programa aceita sementes e em Portugal é representado pela ecoaldeia de Tamera)

AGRADECIMENTOS 
1.Ao Golfinho por ter eleito o BioTerra como o Blogue do Ano, em ex-aequo com o Blog 19;; Hollywood; U2Only e Tupiniquim. Golfinho, és a pessoa mais impecável e mais respeitadora da liberdade que eu conheço e partilhamos em conjunto muitas afinidades. E longa vida aos U2!!! 2.Ao colectivo Céus de Abril da qual sou também membro e ao qual foi atribuído também um Prémio CoExist2005 na categoria Blogues Emergentes. Abril foi Revolução!! 
 3.Pelo elogio que o meu amigo Viriato, do Pimenta Negra teceu acerca do BioTerra.
Admiro-te imenso, sabes disso e já temos partilhado momentos de activismo ambiental e vivências educativas. 
4. A todos os que que consultaram e se referiram ao BioTerra o meu muito obrigado. Novamente formulo Bom 2006 a todos e façamos no dia a dia a germinação de sementes da Paz, Culturas e maior respeito pela Natureza.

Música do BioTerra: Sérgio Godinho- Que Força É essa?


Vi-te a trabalhar o dia inteiroConstruir as cidades pr'ós outrosCarregar pedras, desperdiçarMuita força p'ra pouco dinheiroVi-te a trabalhar o dia inteiroMuita força p'ra pouco dinheiro
Que força é essa? Que força é essa?Que trazes nos braços?Que só te serve para obedecer?Que só te manda obedecer?Que força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Que te põe de bem com outrosE de mal contigo?Que força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Não me digas que não me compr'endesQuando os dias se tornam azedosNão me digas que nunca sentisteUma força a crescer-te nos dedosE uma raiva a nascer-te nos dentesNão me digas que não me compr'endes
Que força é essa? Que força é essa?Que trazes nos braços?Que só te serve para obedecer?Que só te manda obedecer?Que força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Que te põe de bem com outrosE de mal contigo?Que força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Vi-te a trabalhar o dia inteiroConstruir as cidades pr'ós outrosCarregar pedras, desperdiçarMuita força p'ra pouco dinheiroVi-te a trabalhar o dia inteiroMuita força p'ra pouco dinheiro
Que força é essa? Que força é essa?Que trazes nos braços?Que só te serve para obedecer?Que só te manda obedecer?Que força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Que te põe de bem com outrosE de mal contigo?Que força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo
Que força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? AmigoQue força é essa? Amigo

Música do BioTerra: · Sérgio Godinho- Maré Alta

Released on: 1971-01-01

Aprende a nadar, companheiroAprende a nadar, companheiroQue a maré se vai levantarQue a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aqui
Maré altaMaré altaMaré alta
Aprende a nadar, companheiroAprende a nadar, companheiroQue a maré se vai levantarQue a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aqui
Maré altaMaré altaMaré alta
Aprende a nadar, companheiroAprende a nadar, companheiroQue a maré se vai levantarQue a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aqui
Maré altaMaré altaMaré alta
Que a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aquiQue a liberdade está a passar por aqui
Esta minha cançãoQue encerrava o primeiro álbum SobreviventesÉ talvez a canção com a letra mais curta que eu tenhoMas, às vezes, é preciso martelar sempre a mesma tecla
E de facto dessa altura quando eu fiz a LiberdadeNão estava a passar por aquiE eu, aliás, não podia vir a este país e cantar livrementeComo estamos a fazer agora
Hum, mas foi tudo mais que por premoniçãoQue acabou por ser tambémEra uma, uma vontade, era uma vontadeDe uma afirmação
De dizer que a liberdade é um território sagradoO chão que pisamos é livreDefenda-lo